F. Magazine Ed. 23 - A revista da joia brasileira | Page 80
GESTÃO
Paulo Chen – Gerente administrativo da Biwa
“A Biwa tem acompanhado o mercado do mundo fashion
de perto com o foco no lançamento de tendências, e
espera pelo menos a manutenção das vendas em 2017
em relação a 2016, que até que não foi um ano ruim,
apesar dos problemas macroeconômicos e político.
Com bastante trabalho, estreitando ainda mais o
relacionamento com os atuais clientes e parceiros,
participando das principais feiras do setor, temos a
convicção que podemos superar 2016! Tivemos um
crescimento de 7% em relação à 2015, então podemos
dizer que fizemos a nossa lição de casa com a redução
da margem de lucro e custos operacionais, uma melhor
negociação com fornecedores e parceiros de negócios
e trabalhando com uma equipe colaboradora em busca
de melhores resultados para todas as pontas da cadeia
comercial. Utilizamos as ferramentas de marketing
como forma de divulgar e ser lembrado dentro do
ramo e investimos no treinamento da equipe, que é
fundamental para que todos os processos sejam coesos
e passem a melhor informação ao cliente”.
“
Utilizamos as ferramentas de marketing como
forma de divulgar e ser lembrado dentro do ramo
e investimos no treinamento da equipe, que é
fundamental para que todos os processos sejam coesos
e passem a melhor informação ao cliente
”
Maurício Okubo – Diretor da joalheria Julio Okubo
O mercado está estagnado há pelo menos 2 anos, e 2017
será um ano de incertezas. É preciso ter os pés no chão,
mas eu não acho que a crise seja o único fator que afeta o
setor de joias. Há uma mudança de gerações em curso, e
isso vai mudar drasticamente a maneira como o consumo
em geral acontece. A geração que vem por aí é de pessoas
mais ligadas à experiência do que ao produto final. É a era
do consumo colaborativo. Se adaptar a essas mudanças será
um grande desafio para o setor. Por outro lado, temos que
trabalhar muito para, de certa forma, compensar esse cenário
externo. Estamos sempre buscando novas oportunidades de
parcerias, mas mantendo as características do nosso DNA.
Esse 2016 foi um ano de muitos desafios, com crescimento
modesto, abaixo da inflação. Abrimos novas portas, mas é
necessário persistência e paciência. Para 2017, esperamos um
ano ainda desafiador. Vamos manter o foco na alma do nosso
negócio e buscar formas de abrir os horizontes. É essencial
diversificar o risco através da abertura de novos mercados.
Um dos grandes trunfos das joalherias é a fidelização do
cliente. Treinamento de colaboradores, relacionamento
próximo com o cliente e parcerias são as três frentes que
vamos valorizar ainda mais em 2017.
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