F. Magazine Ed. 23 - A revista da joia brasileira | Page 126

HISTÓRIAS E AFINS
“
Muitas joias, muitas insígnias e uma
popularidade renovada depois de se
tornar bisavó
Em anos recentes vimos o casamento real de seu neto,
Príncipe William, as comemorações de seu Jubileu de
Diamante, seu aniversário de 90 anos e a data em que
se tornou a monarca a ocupar o trono real britânico
por mais tempo. Muitas joias, muitas insígnias e uma
popularidade renovada depois de se tornar bisavó.
”
A série se dedica a explicar de uma forma bastante
romanceada como esta rainha, que ama joias para
além de suas obrigações oficiais, começou sua longa
jornada. A produção foi bastante fiel às joias usadas nos
momentos mais marcantes da trajetória da jovem rainha
e que sempre foram fartamente registrados.
A última cena do filme mostra a chegada das três coroas para a sessão de fotos após
a coroação da rainha, realizada em 2 de julho de 1953. A maior delas é a coroa Saint
Edward, de 1661, usada exclusivamente nessas cerimônias e que remete a modelo
anterior da Idade Média. A segunda é a coroa Imperial State, talvez a mais famosa do
mundo. Sua atual forma é de 1937, tendo sido refeita para a coroação de George VI,
pela Garrard. Costuma ser usada na abertura anual do Parlamento. A menor delas é o
Diadema de George IV, de 1820, que além da cruz de São Jorge apresenta buques de
rosas, cardos e trevos, símbolos da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda respectivamente.
São 1.333 diamantes, pesando 327,75 quilates, e 169 pérolas, montados em prata e
ouro. Por ser mais leve, é a mais frequentemente usada pela rainha.
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Apesar da primorosa produção, alguns
detalhes escaparam. O colar do Jubileu
de Ouro da Coroação da Rainha Vitória
(Carrington, 1888), um dos preferidos
da rainha, foi deixado por ela para a
Coroa Britânica. Assim, ele só pode ser
usado pela atual soberana, Elizabeth
II. Na série, ele também pode ser visto
com a Princesa Margaret em viagem
oficial à Rodésia, em 1953.