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Cartier diz não às gemas de Myanmar
A Cartier anunciou que deixará de comercializar as
pedras preciosas de Myanmar (antiga Birmânia). A
decisão segue à pressão dos consumidores para que
a casa pare de usar as “gemas do genocídio” após a
Campanha Internacional lançada pelo International
Rescue Committee (IRC). A entidade convidou seus 70
mil adeptos, em todo o mundo, a pressionar a marca
por meio de mensagens de texto e e-mails, para que
a grife passe a usar somente pedras preciosas que
respeitem os direitos humanos. Em 2003, a Tiffany
tomou a mesma decisão e optou pelo boicote de gemas
extraídas no país.
A indústria da gema de Myanmar já esteve sujeita a sanções
pela União Europeia e pelos Estados Unidos, mas no final
elas foram suspensas, respectivamente, em 2013 e 2016.
Agora, segundo a ONU, a região passa por uma limpeza
étnica. Segundo o órgão, em Myanmar, o direito à cidadania
não é reconhecido e o que está sendo implementada contra
eles é uma verdadeira “limpeza étnica”.
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