Estudo Sobre a mobilidade e a empregabilidade Caritas da Raia 2013 Estudo sobre a mobilidade na zona da Raia | Page 66

Estudio sobre la movilidad y empleabilidad de las personas atendidas por las Cáritas de la Raya/Raia Évora 12,03% 11,28% Mérida-Badajoz 29,34% 38,17% Portalegre 15,92% 27,39% Salamanca 40,41% 47,15% Total por origem 27,14% 32,24% Fonte: Inquérito sobre mobilidade e empregabilidade 76,69% 32,18% 3,82% 12,44% 24,25% 0,00% 0,32% 52,87% 0,00% 16,36% Outro fator talvez mais fácil de determinar a priori e que restringe a mobilidade transfronteiriça é o idioma. A este respeito, foi incluído neste inquérito o campo B9 onde se perguntava: “Pensa que o idioma é uma barreira que dificulta a mobilidade?”. Nesta pergunta, 54,48% dos inquiridos respondeu afirmativamente e 43,5% fê-lo de forma negativa (os restantes, em branco). Portanto, esta parece ser uma barreira à mobilidade e por isso, uma oportunidade de ação para as Cáritas, se decidirem apoiar as mudanças transfronteiriças de trabalhadores para solucionar os problemas encontrados em cada um dos territórios. A análise dos dados por Diocese mostra o diferente perfil da formação em idiomas ou competencia idiomática das pessoas inquiridas, dado que nas dioceses portuguesas as percentagens maioritárias mostram que o idioma não pressupõe uma barreira e nas espanholas a resposta é contrária. Mais concretamente, destacam-se entre as respostas afirmativas as de Coria- Cáceres com 64,36% e Salamanca com 62,18%. Relativamente às de resposta negativa, destacam-se as de Beja com 59,26% e Évora com 51,13%. Tabela 40. Idioma como barreira à mobilidade transfronteiriça Diocese Não Beja 59,26% Ciudad Rodrigo 50,00% Coria-Cáceres 35,64% Évora 51,13% Mérida-Badajoz 41,01% Portalegre 42,04% Salamanca 37,82% Total por origem 43,50% Fonte: Inquérito sobre mobilidade e empregabilidade Sim Em branco 40,74% 50,00% 64,36% 48,87% 58,68% 45,22% 62,18% 54,48% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,32% 12,74% 0,00% 2,02% 66