Estudo Sobre a mobilidade e a empregabilidade Caritas da Raia 2013 Estudo sobre a mobilidade na zona da Raia | Page 30

Estudio sobre la movilidad y empleabilidad de las personas atendidas por las Cáritas de la Raya/Raia últimas décadas a Extremadura ocupava muitas vezes a primeira posição desta triste variável. Castela e Leão, região a que a província raiana de Salamanca pertence, nunca ocupou esses piores lugares, embora com resultados de maior pobreza do que a média nacional. De acordo com a Pesquisa de Condições de Vida (INE Espanha), em 2011 a taxa de pobreza estremenha situou-se em 31,9%, a segunda maior taxa da Espanha a seguir às Canárias, que ultrapassam os 33%. Quer isto dizer que quase um terço das famílias estremenhas obteve rendimentos abaixo de 60% da média dos rendimentos anuais equivalentes por unidade de consumo (escala OCDE modificada). Embora não disponhamos de informações provinciais, a situação das duas províncias costuma ser historicamente muito semelhante. Tabela 12. Indicadores sobre condições de vida 2011. Castela Extremadura Espanha Alentejo Portugal e Leão Taxa de pobreza 23,5 31,9 21,8 16,1* 18/14,8* (%) Famílias com 9,8 14,8 16,4 n.d. n.d. dificuldades para chegarem ao fim do mês (%) Taxa de pobreza 26,6 35,2 27 n.d. 24,4 e/ou exclusão AROPE 1 (%) % população com 5,9 11,2 12,6 n.d. 8,3 carência material grave Fonte: EUROSTAT e INE PT A situação de Castela e Leão é muito mais próxima da média nacional de 21,8%. Embora influam outros factores, como os de dispersão do rendimento, o nível de rendimento médio da região apresenta uma influência acentuada. Em 2011 a comunidade autónoma com menor rendimento médio por família da Espanha foi a Extremadura, com 20.600 euros (rendimento anual líquido médio por família). Valor afastado dos 23.534 euros de Castela e Leão e muito afastado da média espanhola (25.094 euros). No caso português, a análise deve enfrentar o grande 1 At risk of poverty or social exclusion 30