Estudo Sobre a mobilidade e a empregabilidade Caritas da Raia 2013 Estudo sobre a mobilidade na zona da Raia | Page 24
Estudio sobre la movilidad y empleabilidad de las personas atendidas por las Cáritas de la
Raya/Raia
2009
2010
2011p
0,89%
0,87%
0,86%
1,31%
1,32%
1,32%
1,11%
1,13%
1,10%
100%
100%
100%
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Portugal
O peso como unidades económicas sobre o total nacional foi decrescendo nos
últimos anos no Alto Alentejo e no Alentejo Central. No entanto, desde 2003 até
2007 o Baixo Alentejo ganhou peso económico que parcialmente se reduziu nos
anos de recessão seguintes.
A estrutura produtiva de uma região mostra a sua singularidade económica, a sua
especialização e, se for caso disso, os desequilíbrios que a afectam e as correcções
que, sempre a longo prazo, devem ser abordadas. No caso da parte da Raia
analisada neste trabalho existem muitas semelhanças entre as estruturas das
diferentes províncias/distritos que a formam.
Nas três zonas portuguesas nota-se um maior peso do sector primário (agricultura,
pecuária, pesca e silvicultura) do que no resto de Portugal.
Tabela 7. Peso sector primário sobre VAB total
Alto Alentejo
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011p
18,0%
16,7%
16,1%
14,4%
14,4%
13,3%
13,0%
11,4%
11,0%
10,9%
10,8%
10,2%
Alentejo
Central
10,9%
9,6%
10,5%
9,6%
9,6%
8,2%
8,1%
7,9%
7,5%
7,3%
6,8%
6,3%
Baixo Alentejo Portugal
22,7%
21,9%
22,8%
22,0%
22,0%
16,2%
14,3%
12,4%
13,0%
11,8%
11,0%
10,5% 3,6%
3,4%
3,2%
3,1%
3,0%
2,7%
2,7%
2,4%
2,4%
2,3%
2,3%
2,2%
Fonte: Instituto Nacional de Estatística de Portugal
Pode-se observar que no Alto Alentejo e Baixo Alentejo o peso do sector primário
quintuplica o do peso médio de Portugal em 2011. No entanto, essa diferença
reduziu-se intensamente na última década. No ano de 2000 o peso destas
actividades produtivas era desmesurado para uma economia desenvolvida: 18% e
24