T ECNOLOG IA
&
P R OC E SSOS
Marca expõe peneira
de alta frequência
Na principal feira de equipamentos e máquinas pesadas da Améri-
ca Latina, a M&T Expo 2018, a Astec do Brasil apresentou a peneira de
alta frequência Vari Vibe Screen. O equipamento possui diversos parâ-
metros de operação, como inclinação, amplitude e velocidade, além de
variadas telas.
O equipamento tem sido produzido na planta da empresa no Brasil.
Sua instalação é simples e a manutenção bastante otimizada. A solução
é ideal para peneiramento de materiais mais finos em pedreiras.
De acordo com José Rogério de Paula e Silva, diretor geral da Astec,
a peneira usa tecnologia nacional. O equipamento é muito difundido
nos Estados Unidos, conta ele.
“Esta penei-
ra agrega muito
valor à pedreira,
principalmente
de grandes cen-
tros, que podem
aproveitar o ma-
terial que seria
descartado para
produção de areia artificial”, relata.
Segundo o engenheiro da Astec André Oliveira, o mercado brasileiro deman-
dava equipamento desse porte, com mais eficiência na separação de materiais.
José Rogério destacou ainda da Astec o britador primário da marca,
que exige pouca interferência humana, e o Hydra-Jaw, britador de man-
díbula de máxima eficiência.
GES T Ã O
Melhorias elevam produtividade e reduz custos na Imerys
Engajamento dos colaboradores, aumento da produtividade e
otimização de custos. Esses são os diferenciais que a Imerys, deten-
tora da maior operação de caulim no mundo, vem percebendo após
a implantação de um programa de melhorias na unidade do Pará. Na
mina PPSA, localizada no município de Ipixuna do Pará, a empresa
conseguiu reduzir o consumo de energia em 13% em relação ao ano
anterior e no último trimestre conquistou 27% de ganhos em compa-
ração ao mesmo período do ano passado.
Os resultados são frutos de um trabalho que envolveu alta gestão e
operadores com intuito de melhorar os indicadores de eficiência de equi-
pamentos. Todas essas ações fazem parte de um programa de excelência
mais amplo dentro da empresa, o Imerys Industrial Improvement. “Ob-
servamos que atuando em algumas variáveis de processo e equipamen-
tos poderíamos melhorar a performance de produção. Então, montamos
grupos de melhoria contínua para estudarmos cada fase do processo
de forma detalhada, a fim de localizar os gaps e oportunidades para im-
plantação de mudanças. Os resultados vieram rápido e foram percebidos
com o aumento da produtividade e consequentemente com a redução
do tempo de operação para completar demanda de produção”, afirma
Adenilton Sampaio, supervisor de Processo da Imerys.
O supervisor destaca a área de filtragem como uma das que mais
cresceram em termos de produtividade. Antes, a área operava em tor-
no de 8 t por hora de minério por equipamento e, atualmente, vem atingindo patamares de 14 t por hora, praticamente dobrando sua per-
formance. O setor tem papel fundamental no aumento da concentra-
ção de sólidos ao retirar o máximo de água da polpa de caulim.
Outra área impactada positivamente é a de dispersão de minérios,
que aumentou a capacidade de produção dos blungers. A partir das
melhorias operacionais, a produtividade de cada equipamento passou
de 80 t/hora para 110 t/hora sem perder a qualidade do produto.
Além da redução no consumo de energia e aumento da pro-
dutividade, a mineradora está fazendo o levantamento dos ganhos
financeiros em manutenção.
“A manutenção é dada por hora e a partir da quantidade de horas
trabalhadas tem que se trocar um rolamento, peça ou revestimento
do equipamento. Como nossa produtividade está maior, isso influen-
cia no planejamento de manutenção. O levantamento está sendo rea-
lizado e acreditamos que podemos alcançar resultados ainda melho-
res com a manutenção”, diz Juliano Lima, gerente de Mina da Imerys.
O gestor ressalta que a otimização de custos é foco em qualquer
empresa e que o processo contínuo de melhorias é fundamental para
que corporações se mantenham competitivas no mercado. “Para
nós, isso tem sido um norte. Tanto que só na mina PPSA temos 14
projetos de melhorias em andamento. A expectativa é de que, cada
vez mais, possamos amadurecer esses processos, dobrando a quanti-
dade de projetos de melhorias até o ano que vem”, menciona.
Vale está entre as mais
sustentáveis da B3 que praticamos a sustentabilidade em cada etapa de nossos processos.
Além de toda a nossa agenda de sustentabilidade, aderimos recentemente
ao Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa e transpa-
rência na bolsa", explica o diretor-executivo de Sustentabilidade e Relações
Institucionais da Vale, Luiz Eduardo Osorio.
Em sua estratégia, a Vale tem como meta ser referência mundial em
sustentabilidade no setor de mineração até 2030. Hoje, a empresa protege
8,5 mil km² de áreas, equivalentes a 5,6 vezes o total da área ocupada por
suas unidades operacionais. Também mantém, em Linhares (ES), a Reserva
Natural Vale, capaz de gerar 3 milhões de mudas por ano para o replantio
de matas e florestas nativas.
Em 2017, a empresa investiu cerca de R$ 45 milhões, a partir da Fun-
dação Vale, em 52 projetos sociais distribuídos em 65 municípios no Brasil.
Em proteção e conservação ambiental, a Vale aplicou US$ 487,3 milhões.
Já no primeiro semestre deste ano, foram investidos US$ 190 milhões
em ações ambientais e US$ 60 milhões na área social.
A Vale fará parte da 14ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empre-
sarial (ISE), da B3. A carteira, que vai vigorar de 7 de janeiro de 2019 a 3 de
janeiro de 2020, reúne 35 ações de 30 companhias, representando 13 se-
tores. No total, as empresas que fazem parte do ISE têm valor de mercado
de R$ 1,73 trilhão, o equivalente a 48,66% do total do valor das companhias
com ações negociadas na B3, de acordo com dados do dia 27 de novembro
último.
O ISE é uma ferramenta que analisa, de forma comparativa, o de-
sempenho das empresas listadas na B3 sob o aspecto da sustentabilidade
corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio socioambiental e
governança corporativa.
"Para a Vale, integrar a nova carteira do ISE é um reconhecimento de
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OUTUBRO / NOVEMBRO | 2018