Edição especial 200 minas MM397_finalbx | Page 12

MI N ÉR I O D E F E R R O CSN fará ampliação da Casa de Pedra com 2 novas unidades industriais Augusto Diniz – Congonhas (MG) Foto: Divulgação / CSN Complexo da Casa de Pedra da CSN 12 | OUTUBRO / NOVEMBRO | 2018 O programa prevê ainda a implantação de uma segunda unidade industrial para processamento do itabirito, depois que a primeira esti- ver operando. A primeira planta de itabirito, com capacidade de produção de 10 milhões de t/ano, em fase de engenharia conceitual, tem seu ramp up programado para o segundo semestre de 2021 e atingirá seu pico de produção em 2023. A CSN Mineração tem atuado em várias frentes para tornar sua planta de Casa de Pedra, em Congonhas (MG), mais produtiva e efi- ciente. Os projetos vão desde a abertura de nova jazida e construção de mais duas unidades industriais, passando pela melhoria da qualidade do minério de ferro até a disposição do rejeito de forma mais segura. Em Casa de Pedra se extrai minério de hematita, mas projeta-se trabalhar também com o itabirito a partir de depósitos mapeados, o que geraria ampliação da planta. Em 2016, a produção da Casa de Pedra atingiu 32 milhões de t/ano. Ano passado, chegou a 30 milhões t/ano – a queda se deveu ao foco na qualidade do minério; o resultado em termos de rentabilidade, porém, foi melhor, com otimização e maior controle do processo produtivo, de acordo com a mineradora. A CSN Mineração havia efetuado avaliação econômica nas áreas licenciadas para a mineração em Casa de Pedra e, por conta do resulta- do, a empresa passou a desenvolver projetos para ampliar lavra e be- neficiamento. A expectativa da empresa em 2030 é chegar à produção de 50 milhões t/ano. A mineradora informa que está em andamento até 2019 investi- mentos ainda na planta central para otimização da performance de qualidade. Mas com a viabilidade geoeconômica de jazidas nas áreas licenciadas de mineração na Casa de Pedra, a empresa pretende inves- tir em torno de R$ 1,4 bilhão numa planta industrial de beneficiamento de itabirito, que deverá operar em 2021 - hoje, ela encontra-se em fase de desenvolvimento de engenharia. Essa unidade industrial deverá ter tecnologia de processo diferente da existente, já que o itabirito (com menor teor de ferro) será a rocha beneficiada. Porém, a incorporação de tecnologias no processo permi- tirá melhorar a qualidade do produto final. Unidade atual passa por otimização de performance A segunda planta de itabirito terá capacidade de produção de 20 milhões de t/ano, com seu ramp up programado para o segundo se- mestre de 2024 e alcance de sua produção nominal em 2026. Entre 2028 e 2029, a planta central, que atualmente processa minérios com teor médio de 55% de ferro, passará por adaptações de rota de pro- cesso para também receber run of mine com teores da ordem 42% de ferro e produzir 20 milhões de t/ano. São estimados investimentos de aproximadamente R$ 2 bilhões nessas outras duas fases. Em termos gerais, os três projetos vao incorporar operações unitá- rias de britagem e peneiramento para fragmentação do run of mine. O