MA NU T E N Ç Ã O
correia (riscos, cortes, etc.), as emendas existentes, e a
vibração que ocorre.
Com tantas variáveis, torna-se mais seguro e eficaz
em muitos casos a adoção de sistemas de raspadores
múltiplos. “Um raspador primário e pelo menos um se-
cundário”, cita Rafael.
No caso dos raspadores primários, faz-se necessário
prevenir a sobrecarga para não comprometer o sistema.
“Nesses casos, sugere-se utilizar lâminas de poliuretano”,
explica. “Em condições de desgaste, o uso de lâmina de
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Agosto / Setembro 2018
poliuretano dá mais durabilidade ao
sistema”.
Já os raspadores secundários
devem ser instalados no ciclo de re-
torno da correia, localizado na área
anterior ao ponto em que a correia
deixa o contato com a polia motriz
até a área anterior ao contato da cor-
reia com a polia traseira. “Com isso,
o sistema ainda está dentro da área
de descarga, permitindo que o mate-
rial removido volte ao fluxo principal.
Além disso, realiza uma limpeza fina,
removendo o material que passa
pelo raspador primário”, expõe Rafael.
O sistema de limpeza de correias
pode chegar a ter raspadores terciários,
segundo o especialista da Martin, para
limpeza final. O raspador terciário deve
ficar na área após a polia traseira e fora
do chute de descarga. “Isso inclui siste-
ma de lavagem ou lâminas-rodo para
remover água e pequenas partículas e,
normalmente, requer o uso de um chute
auxiliar ou um transportador tipo sca-
venger”, complementa.
A Martin tem oferecido no mer-
cado série lâminas para buscar melhor aproveitamento e
economia de reposição do sistema. A linha envolve desde
raspadores primários com lâminas de tungstênio e poliu-
retano a raspadores especiais para correias reversíveis.
“Há sistemas e aplicações variadas. Acima de tudo é ne-
cessário a assistência nessa hora para encontrar a solu-
ção mais adequado às condições da mina e da planta”,
conclui Rafael Junqueira, da Martin.
Para solicitar este treinamento na planta, entre em contato
pelo www.martin-eng.com.br ou 19 3709 7200