MERCA D O
Vale, BHP Billiton, Fortescue e
South32 confirmaram projetos
A Vale ratificou a expansão da mina subterrânea de Voisey’s
Bay, no Canadá, ao custo de US$ 1,7 bilhão, após ter vendido
a produção futura de cobalto, associado ao níquel, por quase
US$ 700 milhões; na Austrália, o projeto South Flank da BHP
Billiton vai demandar US$ 2,9 bilhões para produzir 80 milhões
t/ano, substituindo depósitos perto da exaustão, onde poderá
maximizar a expertise acumulada com caminhões e trens au-
tônomos; a Fortescue Metals aprovou o desenvolvimento da
mina Eliwana, de US$ 1,3 bilhão; e a South32 lançou oferta de
US$ 1,3 bilhão pela Arizona Mining, junior canadense que está
prospectando um depósito de alto teor de níquel.
Mina subterrânea de Chuquicamata chega a 65% de avanço
A construção do projeto estrutural da Mina Subterrâ-
nea Chuquicamata, da Codelco, no Chile, tem avanço de
65%. Já foram construídos 123 km dos 140 km de túneis
para conclusão das obras civis, previstas para dezembro.
O avanço mensal dos túneis é de 3 km. A montagem dos
britadores deve ocorrer em março do ano que vem. Já
o comissionamento dos mais de 7 km de correias deve
acontecer no final 2019. A operação de produção está
prevista para 2020. O valor total do projeto é de US$ 5,5
bilhões.
Peruana Volcan inicia plano de investimentos de US$ 50 milhões
A Volcan Compania Minera iniciou plano de investi-
mentos de exploração de US$ 50 milhões. O objetivo é
desenvolver o potencial de suas operações atuais locali-
zadas no planalto central do Peru. Isto irá permitir repor
as reservas e otimizar a produção em Yauli, Chungar, Al-
pamarca e Cerro de Pasco. A mineradora peruana é uma
das maiores produtoras mundiais de prata, zinco, cobre
e chumbo.
Anglo American dá início ao megaprojeto Quellavecco no Peru
O presidente do Peru Martin Vizcarra fez questão de
anunciar o início das obras do megaprojeto Quellaveco
para a produção de cobre em Moquegua (estado no sul
daquele país), que pertence a um consórcio composto
pela Anglo American e Mitsubishi. O investimento é de
US$ 5,3 bilhões, para produção anual de 300 mil t de
cobre, em média, nos primeiros 10 anos de operação. A
geração de emprego do empreendimento é de 10 mil co-
laboradores.
Consultorias apontam novo ciclo de investimento em megaprojetos
A PwC calcula que as 40 maiores mineradoras globais
aplicaram apenas R$ 48 bilhões em suas operações em
2017 — o nível mais baixo desde 2006, a maior parte na ma-
nutenção das minas e plantas. Somente dois projetos no-
vos de cobre demandaram mais de US$ 500 milhões cada.
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Agosto / Setembro 2018
Nesse período, essas empresas pagaram US$ 43 bilhões aos
acionistas em dividendos e recompra de ações. Ao longo de
2018, a indústria poderá gerar US$ 70 bilhões de fluxo de
caixa livre, graças à recuperação dos preços dos metais, o
que incentivará novos investimentos diante da exaustão.