Edição 570 - Setembro edição 570 setembro | Page 17

F ó Vinci aplica R$ 700 mi na 1ª fase de obras no Aeroporto de Salvador (BA) Yann Le Bihan, diretor técnico da Vinci Airports, concessionária do Aeroporto de Salvador, fez explanação durante o Fórum Infra2020 sobre o grupo e a forma de atuação pretendida no aeródromo brasileiro. Além disso, apresentou as obras a serem realizadas no empreendimento. A Vinci Airports administra 36 aeroportos em 7 países, com 12 mil funcionários e 4 bilhões de euros anuais em investimentos. Trata-se do maior operador privado de aeroportos do mundo. No seu país de origem, a França, a Vinci administra 12 aeroportos; em Portugal, 10; na República Domini- cana, 6; e nos Estados Unidos, 5. O aeródromo de Sal- vador é o primeiro que gerencia no Brasil – o contrato de concessão é por 30 anos. Segundo Yann, o modelo de atuação da empresa é bastante focado em gerar receitas além das aeroportuárias. Além disso, “o segredo da empresa é atuar a longo prazo”. O Aeroporto de Salvador é o nono do País em movimento, tendo registrado ano passado 7,7 milhões de passageiros. No início desse ano, a Vinci passou a operá-lo. Atualmente, realiza-se a primeira fase de obras no aeroporto – elas devem se estender até outubro de 2019. O investimento nessa etapa alcança R$ 700 milhões - 32% desse valor na infraestrutura das pistas; 31% na infraestrutura do terminal e 37% em sistemas e equipamentos. A expansão do terminal é de 20.000 m², com construção de novo píer, in- r u m I n f r a 2020 clusive. Serão implementadas seis novas pontes para embarque de aeronaves (totalizando 17 pontes) e intervenções. Também haverá expansão do pátio de carregamento e descarregamento do aeroporto; melhorias na iluminação das vias de acesso, estacionamentos, termi- nais de passageiros e de cargas; e novo sistema automatizado para manuseio e controle de segurança. Os desafios apontados por Yan Le Bihan nas obras estão no fato de ocorrerem com o aeroporto em operação, tanto dentro do prédio do terminal como no siste- ma de pistas de decolagem/aterrisagem e taxiamento/rolagem. O contrato de EPC envolve as construtoras Actenium (empresa do grupo Vinci), Alves Ribeiro e Teixeira Duarte – estas duas últimas construtoras portu- guesas com subsidiárias no País. 01 - Terminal existente; 02 - Extensão do sistema de bagagem automatizado; 03 - Nova central de resíduos sólidos; 04 - Ampliação do terminal existente; 05 - Co- nexão entre terminais (conector); 06 - Novo pier (6 novas pontes de embarque)