Edição 569 Julho/Agosto EDIÇÃO 569 | Page 67

N o Já o trecho 3, do km 64,7 ao km 93, foi feito pela OAS, sendo ado- tadas também soluções de sifão (1.900 m) e túnel (2.680 m). O trecho 4, do km 93 ao km 123,4, está sob a responsabilidade da Odebrecht, como informado. O trecho 5, do km 123,4 ao km 150, já foi licitado e as obras serão conduzidas pela Queiroz Galvão. Atualmente, já operam 110 km da adutora. A previsão da Odebrecht é entregar o trecho 4 do Canal do Sertão totalmente concluído no primeiro semestre de 2019, o que representaria 123 km de operação do sistema. De acordo com Alzir Lima, o custo total da obra, até o km 150, deve- rá chegar a R$ 3 bilhões. Há mais 100 km previstos em projeto, até a segunda maior cidade de Alagoas, Arapiraca, para que o canal chegue ao seu ponto final, mas a conclusão depende de recursos. O superintendente explica que com os 150 km de canal, serão 25 mil m³ de área possível de ser irrigada – basicamente de pequenos e médios produtores - nesta região que sofre com a seca em Alagoas. No total, serão 42 municípios atingidos, contando com as obras dos perímetros. A adutora se interliga ao sistema coletivo de abastecimento já existente na região. Atualmente, já são atendidos pelo canal oito municípios do Alto Sertão alagoano. Com a finalização do trecho 4, na chamada Bacia Leiteira de Alagoas, serão 19 municípios atingidos. Fernando Fortes, secretário de Estado da Infraestrutura (Seinfra) de Alagoas, explica que trata-se da maior obra em andamento no Estado de Alagoas hoje, e a função primordial do canal é combater a estiagem e uso de carro-pipa em longos percursos para buscar água. “Trabalhamos para não deixar faltar recursos”, diz ele, que depende de liberação de di- nheiro do governo federal para anda- mento das obras. Alzir Lima revela que há uma preocu- pação com a gestão do canal e um estudo está sendo desenvolvido para saber qual a melhor forma de realizá-la. Soluções adotadas no Canal do Sertão n