N o
Já o trecho 3, do km 64,7 ao km 93, foi feito pela OAS, sendo ado-
tadas também soluções de sifão (1.900 m) e túnel (2.680 m). O trecho 4,
do km 93 ao km 123,4, está sob a responsabilidade da Odebrecht, como
informado. O trecho 5, do km 123,4 ao km 150, já foi licitado e as obras
serão conduzidas pela Queiroz Galvão.
Atualmente, já operam 110 km da adutora. A previsão da Odebrecht é
entregar o trecho 4 do Canal do Sertão totalmente concluído no primeiro
semestre de 2019, o que representaria 123 km de operação do sistema.
De acordo com Alzir Lima, o custo total da obra, até o km 150, deve-
rá chegar a R$ 3 bilhões. Há mais 100 km previstos em projeto, até a
segunda maior cidade de Alagoas, Arapiraca, para que o canal chegue
ao seu ponto final, mas a conclusão depende de recursos.
O superintendente explica que com os 150 km de canal, serão 25 mil
m³ de área possível de ser irrigada – basicamente de pequenos e médios
produtores - nesta região que sofre com a seca em Alagoas. No total, serão
42 municípios atingidos, contando com as obras dos perímetros. A adutora
se interliga ao sistema coletivo de abastecimento já existente na região.
Atualmente, já são atendidos pelo canal oito municípios do Alto
Sertão alagoano. Com a finalização do trecho 4, na chamada Bacia
Leiteira de Alagoas, serão 19 municípios atingidos.
Fernando Fortes, secretário de Estado da Infraestrutura (Seinfra)
de Alagoas, explica que trata-se da maior obra em andamento no
Estado de Alagoas hoje, e a função primordial do canal é combater a
estiagem e uso de carro-pipa em longos percursos para buscar água.
“Trabalhamos para
não deixar faltar
recursos”, diz ele,
que depende de
liberação de di-
nheiro do governo
federal para anda-
mento das obras.
Alzir Lima revela
que há uma preocu-
pação com a gestão
do canal e um estudo
está sendo desenvolvido para saber qual a melhor forma de realizá-la.
Soluções adotadas no Canal do Sertão
n