Edição 569 Julho/Agosto EDIÇÃO 569 | Página 58

C o n stru ç ã o Habitação pode ser atrativa A crise econômica dos últimos anos atingiu o mercado da cons- trução civil de muitas maneiras, os projetos de infraestrutura e de em- preendimentos residenciais foram os mais afetados, principalmente os dos segmentos de médio e alto padrão. O mercado de habitação econô- mica se mostrou mais resistente suportado por programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida. O foco neste nicho, fruto de anos de experiência adquirida com programa habitacionais de interesse social, foi essencial para passarmos com menos solavancos por este momento vivido pelo setor e pelo país. A queda da taxa de juros contribuiu positivamente para esta es- tabilidade, permitindo um aumento na comercialização dos estoques de imóveis detidos pelas incorporadoras. A flexibilização das normas do Conselho Monetário Nacional, possibilitando a participação de bancos privados em grandes projetos de financiamento imobiliário, já nos pró- ximos anos, também é um grande passo rumo a este desenvolvimento. Esta é uma conquista muito importante que deve entrar em vigor em 2019, quando as regras começam a valer. Acreditamos que o mercado de habitação econômica tem condi- Obras em sistema de adução de rejeito Um desafio recente a MIP Engenharia foi a montagem eletromecânica e realização de obras civis do sistema de adução de rejeito para um projeto de mineração em Minas Gerais. O escopo de execução englobou adequações na subestação elétrica, abertu- ra de acessos, montagem de tubulações, montagem eletromecânica da estação de bombeamento, caldei- rarias, tanques, execução de bases civis, montagem de eletrocentro, dentre outros. Por se tratar de um projeto brownfield, onde a execução da construção deveria ocorrer em paralelo com a rotina de operação da unidade do cliente, fez-se necessário um maior envolvimento entre a equipe de execução da MIP, operação e implantação do cliente. Para isso, foi implementada uma estrutura inteligente de gestão do projeto e o desen- Especialista em obras industriais A Palmont é especialista em execução de obras industriais. Há 16 anos no mercado, vem realizando serviços de montagem eletromecânica em diversos segmentos industriais, como papel, celulose, bebidas, alimentos, cosmética, energia, farmacêutica, fertilizantes, madeira (mdf/aglomerados), química (petroquímica, gases). Possui equipe multidisciplinar, com profissionais com larga experiência em suas es- pecialidades (engenheiros, montadores, eletricistas, soldadores) e profissionais da área ad- ministrativa (administradores, advogados, economistas, técnicos em logística, trabalhando de forma integrada, com adesão das mais modernas e ágeis técnicas e práticas de gestão de obras e serviços, na implementação de nosso escopo de fornecimento. Os desafios mais recentes, apesar do mercado não estar aquecido, mostram a diver- sificação de atividades que a Palmont vem atuando: Frooty/Poyry (alimentício) - onde foi concluído um projeto de desmontagem na cidade de Campo Limpo Paulista (SP) e transferência e montagem eletromecânica de uma nova planta na cidade de Poços de Caldas (MG); Mosaic/Fospar (fertilizantes) - em Paranaguá (PR), montagem eletromecânica do Ter- mi nal da Fospar; 56 | | J u l h o /A g o s to 2018 ções para continuar atrativo pelos próxi- mos anos, especialmente pelo alto déficit de moradia que ainda existe no país e por uma relativa segurança quanto ao funding por meio do FGTS, no médio pra- zo. Já a longo prazo, vemos a LIG (Letra Imobiliária Garantida) como um grande avanço na área, pois dará condições para o setor privado de atuar mais fortemente nesse segmento do mercado imobiliário. Esperamos que o próximo ano seja marcado por reformas econômi- cas estruturantes que garantem a consistência que o país tanto necessi- ta. Essas reformas permitirão que a construção civil avance, pois devem gerar empregos e renda para a classe que mais necessita de moradia. Nossa empresa tem um planejamento estruturado de crescimento para cinco anos, que leva em consideração uma meta anual de expansão de 20%. Com muita dedicação e esforço conjunto dos nossos colaborado- res estamos conseguindo atingir nossos objetivos. *Eduardo Almeida, copresidente-executivo da Pacaembu Construtora volvimento de um planejamento detalhado. A elaboração de uma estratégia diferenciada para a execução, aliada ao desdobramento e divulgação das metas, o envolvimento das equi- pes, e um monitoramento e o controle efetivo da produção foram o alicerce para o sucesso deste empreendimento. A gestão aplicada ao escopo de obras civis, montagem eletromecânica, testes, comissionamen- to, start up e operação assistida foi revisitada constantemente em função dos cenários, avaliando as interfaces existentes entre o planejamento, execução, monitoramento e controle do projeto. Atualmente, a empresa está na fase de conclusão da obra. O foco é a disponibilização e atualização da gestão do conhecimento da empresa com as informações para consultas futuras e potenciais de melhoria da produtividade. Vale destacar que durante a execução deste projeto e como parte do Programa de Inovação MIP, foi implementado em parceria com o Senai e Fiemg, o projeto piloto que obje- tivava o entendimento da metodologia lean construction nas obras, sendo a MIP Engenharia reconhecida e certificada no programa Indústria + Produtiva. Em SMS, a MIP destacou-se entre as empresas do projeto na avaliação de satisfação do cliente, que leva em consideração diversos fatores como segurança, meio ambiente, planeja- mento, qualidade, gestão e relacionamento. Airliquide (gás) – Desmontagem de planta de gás em Fortaleza de Minas (MG), e monta- gem e expansão para fornecimento de gás para Brasken na cidade de Mauá (SP), incluindo fabricação e interligação da planta da Oxicap até a Brasken de 9 km; Suzano (papel e celulose) – Projeto de montagem eletromecânica de pátio de ma- deira, onde está sendo desativada uma linha existente e montada uma nova linha em Mucuri (BA). As obras já contam com um efetivo de 696 funcionários, 5.760 t de equipamentos, 624 t de tubulação e 540 km de elétrica. No mês de junho a Palmont foi certificada pela Fospar e teve o reconhecimento da marca de 500.000 homens/hora trabalhadas sem acidente (com e sem afastamento), mostrando o comprometimento da empresa na busca pela excelência em EHS (Gestão de EHS - Segurança Ambiental, Trabalhista e Sanitária) e atendimento aos compromissos, através de atitudes e ações, respeitando os procedimentos e normas aplicáveis durante a execução da obra, conta Rogério Alves Garcia, coordenador de Qualidade e Segurança. A Palmont já acumula 5.380.000 horas sem acidente de trabalho, uma marca a qual a empresa se orgulha, relata Alex Pelição da Silva, diretor. “Os investimentos em treina- mentos de pessoas tem mostrado na prática a qualidade dos nossos serviços e a importân- cia de um trabalho executado em equipe de forma integrada”, afirma.