Edição 567 Março/Abril 2018 | Page 17

H o O espaço limitado do terreno também exigiu rápida re- moção do material que foi demolido. TERCEIRA OBRA O prédio que se ergueu no lugar do demolido, executado pela Afonso França, foi de complexa execução já que parte dele ficaria sobreposta a uma edificação existente. Essa nova estru- tura – metálica treliçada - de 5.600 m² é formada por térreo, dois subsolos, mais sete andares e a cobertura com a área técni- ca do hospital (ar, cabine primária para distribuição de energia, boilers de água quente etc.), perfazendo um total de 11 andares. Parte dessa nova edificação foi construída incorporando a antiga estrutura. Assim, nessa parte existente, ergueram- -se seis andares sobre a CTI do hospital no subsolo, o pronto socorro no térreo e o centro cirúrgico no 1º andar – todos já construídos, como citado. O desafio foi passar os novos pilares por essa estrutura hospitalar existente em pleno funcionamento, para se encontrar com as estacas feitas no segundo subsolo - 42 hollow auger e 48 estacas raiz. Os pilares adotados, metálicos, foram instalados independentes da estrutura existente. O engenheiro calculista Cesar Pereira Lopes foi responsável por este projeto. Na ligação do prédio novo com o antigo, a construtora con- s p i t a l ta que foram adotadas juntas de dilatação para viabilizar o acesso entre as estruturas nova e antiga. Destaca-se ainda que um tre- cho desse novo prédio foi erguido primeiro, na parte do terreno em que não havia a demolição da an- tiga estrutura. O objetivo era erguer logo a caixa de escadas e elevado- res do prédio, para ir adiantando a obra numa parte sempre complexa, que é a dos elevadores. Na face para rua dessa caixa, foi feita uma pintura pelo grafiteiro Kobra, remetendo a ima- gem a uma ação de acolhimento de um profissional da saúde – um crachá deste profissional reproduz a foto do fundador do hospital, falecido ano passado, e que foi um entusiasta na am- pliação do estabelecimento hospitalar. FACHADA Concluídas as obras de ampliação, na fachada do comple- xo hospitalar instalou-se uma imensa pele de vidro de aproxi- madamente 6.470 m², fornecido pela empresa Bimetal.