Edição 566 Fevereiro/Março 2018 | Page 6

F ó r u m d a E n g e n h a r i a / M e r c a d o Concrejato traça plano de crescimento até 2022 A Concrejato Engenharia já não faz parte da Concremat desde que está última teve o controle assumido pela CCCC da China, no início do ano passado. Desde então, a empresa tem trabalhado num ambicioso plano de dobrar o fatura- mento até 2022. O chamado plano Rota 22 foi apresentado pelo presidente executivo da Concrejato, Rommel Curzio Valente, que passou a ocupar o cargo em julho passado a convite da família Viegas, antiga controladora da Concremat - e que após a negociação com os chineses manteve a Concrejato em suas mãos. Agora independente, a Concrejato quer chegar a 2022 com um faturamento de R$ 400 milhões – 2017 a empresa teve já avanço no faturamento para R$ 180 milhões ante R$ 130 mi- lhões atingido em 2016. “Esse ano acreditamos num resultado semelhante a 2017”, afirma Rommel, justificando que há ain- da expectativa no mercado com relação ao que vai acontecer no plano eleitoral esse ano. A Concrejato completa 40 anos em 2018. A empresa co- meçou no mercado de recuperação estrutural e depois pas- sou a fazer restauro de patrimônio histórico, modernização de edificações e ampliações. O seu portfólio nessas atividades é bastante extenso. Ano passado, a empresa passou por restruturação, conta Rommel. Uma das ações foi abrir sede própria no Rio de Janeiro e São Paulo. A empresa também aumentou foco em outros segmentos que já atuava, mas não de forma tão efetiva, como é o caso de obras especiais, voltadas a acabamento, e industriais, na parte civil. A empresa conta hoje com 1.600 colaboradores. A parte de manutenção e atendimento de emergência de rede de gás em São Paulo (Comgás) e no Rio (CEG), antes sob a gestão do grupo Concre- mat, ficou com a Concrejato – a área responde por 30% dos negócios da construtora. A área de restauro e recuperação estrutural ainda mantém 40% dos negócios. Tanto que a empresa tem vários trabalhos em andamento nessa área, como Biblioteca Nacional no Rio, a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, dentre outros projetos. Na atuação nos segmentos em que a empresa espera cres- cer nos próximos anos, destaque para as obras de acabamento de quatro estações da Linha 15 do Metrô de São Paulo, previs- tas para serem entregues em abril. (Augusto Diniz) Âncora Engenharia aposta na fidelização para continuar a crescer A Âncora Engenharia, empresa de origem goiana com 25 anos de mercado em obras nos segmentos industrial, comér- cio, galpões logísticos e conjuntos residenciais, aposta na fi- delização para continuar a crescer. “Temos gosto pelo comprometimento e participação. So- mos uma empresa capaz de propor soluções de engenharia sem gerar custo ao cliente”, diz Hércules Nolasco, fundador e diretor presidente da empresa. O engenheiro afirma que, para isso, trabalha com iniciati- vas capazes de gerar valor de longo prazo aos seus contratan- tes. O executivo exemplifica relatando a história da empresa, que conquistou mercado a partir de trabalhos realizados que proporcio- naram novos negócios. A Âncora começou com uma em- presa de atendimento às obras de condomínio predial. Depois, passou a trabalhar com empresas, especifica- mente no mercado farmacêutico. Na virada do ano 2000, entrou no segmento de centros de distribuição, 6 | | F e v e r e i r o / M a r ç o 2018 para depois construir unidades industriais. Há 10 anos abriu escri- tório em São Paulo (SP) como plataforma par atuar em todo País. Hoje, a empresa tem presença nas áreas farmacêutica, quími- ca, alimentícia, atacadista, distribuição, mineração e agronegócio. Com 200 funcionários, seu faturamento, segundo Hércu- les, chegou ano passado a R$ 250 milhões – a previsão desse ano é de R$ 300 milhões. Entre seus projetos recentes, executados a partir de 2016, estão a indústria de embalagens metálicas de origem polo- nesa Can-Pack, em Itumbiara (GO); loja de material esportivo Decathlon, em Curitiba (PR); Condomínio Logístico da GR Pro- perties, em Guarulhos (SP); entre outros. Em Goiânia (GO), a empresa também atua com incorpora- ção de condomínio empresarial e residencial. No condomínio empresarial, a característica é que os módulos contam numa face com docas para carga e descarga de carretas para arma- zenamento de produtos; em outra a unidade é voltada para as vias externas para comércio, além de salas de escritório dentro da mesma área. “Trata-se de um conceito em que a empresa opera tudo em um único local. É uma tendência”, finaliza Hér- cules. (Augusto Diniz)