Edição 564 Novembro/Dezembro OE_564_final | Page 27
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b e s p
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Ainda neste trecho, dois reservatórios de compensação de água tratada foram construídos
no município de Itapevi, com diâmetro de 45,2 m, altura 11,5 m e volume de 15.000 m³. Esses
reservatórios servem para absorver as variações de demanda de consumo da distribuição de água
tratada para a população, que tem picos nos períodos da manhã e da noite, de modo a manter a
produção de água na ETA constante durante todo o dia.
ETA
Três reservatórios de água bruta acumularão a água proveniente da captação, para de-
pois seguir à estação de tratamento. Cada reservatório tem capacidade de 25 milhões m³
- equivalente a 13 piscinas olímpicas.
A ETA terá capacidade de produção de 4.700 l/s de água tratada. O bloco hidráulico é
composto, pela ordem, de floculadores (onde recebe os elementos químicos), decantadores
e filtros – este bloco possui de volume de concreto 16.391 m³ com 1.325.415 kg de aço.
Um reservatório seguido de uma estação elevatória conduz a água para o trecho da
adutora de água tratada.
Há prédios de apoio composto por oficina e administração. Existem ainda dois tanques
de lodo separado do bloco hidráulico. O local terá uma estação de energia com capacidade
de 45 MVA.
O volume total de concreto armado é de 66.500 m³, incluindo as obras de captação, ETA,
chaminés de equilíbrio, booster, reservatórios e demais estruturas.
Ampliação da ETE Barueri
exigiu plano detalhado
Augusto Diniz – Barueri (SP)
Interligação do novo com o antigo teve que ser feita em paradas programadas e rápidas
Para realizar a ampliação da maior estação de tratamento de esgoto da América do Sul, a ETE
Barueri, na Grande São Paulo - que passou de 9,5 mil l/s para 16 mil l/s de tratamento de esgoto
-, foi exigida das empresas envolvidas no projeto um rigoroso plano de serviço a ser cumprido. O
motivo não é nada trivial: o imenso coletor da planta não pode ultrapassar mais de quatro horas
sem acionamento da ETE por que corre risco de transbordar.
Quem conta é José Molina, gerente de contrato da Passarelli, que realizou os trabalhos em
consórcio com a Engefor. “É preciso planejar bem o tempo de parada, inclusive analisar o clima.
Não pode chover, por que o fluxo de água para a ETE cresce consideravelmente e ela tem que dar
vazão ao tratamento, impedindo qualquer tipo de interrupção”, conta.
Parte expressiva da água tratada na planta de Barueri vem por meio de um extravasador pro-
veniente do rio da Marginal Pinheiros, que ao lado do rio da Marginal Tietê, é o maior receptor de
esgotos e de água pluvial drenada da capital paulista. Portanto, qualquer chuva na cidade de São
Paulo interfere sobremaneira na média de volume de esgoto a ser tratada na ETE.
E mesmo sem chuva, uma estação desse porte exige operação quase interrupta. As tais inter-