Edição 564 Novembro/Dezembro OE_564_final | Page 18
A e
r o p o r t o s
/ C o
n ce s s õ e s
- Ampliação do terminal de passageiros com capacidade para pro-
cessar simultaneamente 1.300 passageiros no embarque doméstico e
340 no embarque internacional, e 1.380 passageiros no desembarque
doméstico e 340 no desembarque internacional. Assim, o terminal
atual de 38 mil m² deverá ser duplicado.
- Pátio para 17 aeronaves, sendo que 12 posições de estacionamento
devem ser atendidas por pontes de embarque (fingers).
Investimento mínimo no período de concessão: R$ 1,4 bilhão
O Aeroporto Internacional de Porto Alegre (RS), sob concessão da
Fraport AG e prazo de contrato de 25 anos, tem como principais obras:
- Ampliação do terminal de passageiros com capacidade para proces-
sar simultaneamente 2.350 passageiros no embarque domésticos e
400 no embarque internacional, e 1.850 passageiros no desembarque
doméstico e 400 no desembarque internacional. O terminal passará de
40 mil m² para 70 mil m².
E n
- Pátio para 22 aeronaves, sendo que 14 posições de estacionamento
devem ser atendidas por pontes de embarque (fingers).
- Construir edifício-garagem e respectivas vias de acesso para pelo
menos 4.300 vagas.
Investimento mínimo no período de concessão: R$ 1,9 bilhão
O Aeroporto Internacional de Salvador (BA), sob concessão da Vin-
ci Airports e prazo de contrato de 30 anos, tem como principais obras:
- Ampliação do terminal de passageiros com capacidade para pro-
cessar simultaneamente 1.770 passageiros no embarque domésticos
e 440 no embarque internacional, e 1.830 passageiros no desembar-
que doméstico e 360 no desembarque internacional. Isso representará
ampliação do terminal em pelo menos 15 mil m².
- Pátio para 26 aeronaves, sendo que 17 posições de estacionamento
devem ser atendidas por pontes de embarque (fingers).
Investimento mínimo no período de concessão: R$ 2,3 bilhões
e r g i a
a ambição das empresas chinesas
A Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE) vai colocar em ope-
ração comercial até o final deste ano a linha de 300 kV, que liga a hi-
drelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (PA) a Estreito (MG) – a
entrega está sendo antecipada em dois meses, depois de sofrer inúmeros
atrasos quando esteve nas mãos da Abengoa, primeira responsável pela
realização do projeto.
A empresa espanhola hoje em recuperação judicial cedeu lugar na
construção do empreendimento a um consórcio liderado pela State Grid,
com 51%, e formado ainda pelas estatais Furnas e Eletronorte (24,5% cada).
Foi dessa iniciativa, chamada de 1º bipolo com 2.087 km de linha de
transmissão de ultra alta tensão (800 kV), de corrente contínua, que a
chinesa State Grid ganhou notoriedade no País. Ela assumiu um dos mais
importantes projetos energéticos do País - que foi trazer energia da futura
terceira maior usina hidrelétrica do mundo ao mercado consumidor da
região Sudeste. Entre as empresas envolvidas nestas obras estão a chinesa
Sepco, E&I do C, Procel, CAZ, Alumini, Planova, FN Crespo e Tabocas.
Porém, a State Grid não ficou somente nisso. Foi mais além e re-
centemente passou a construir também a segunda linha de transmissão
prevista para ligar Belo Monte ao Sudeste, o 2° bipolo, dessa vez trans-
portando a energia até Paracambi, no Grande Rio.
Este segundo projeto, com características da linha semelhantes ao
primeiro, tem 2.518 km de extensão – se tornará a maior do País. Dessa
vez, a chinesa entrou sozinha no projeto, com investimento de R$ 10
bilhões e geração de emprego nos próximos dois anos para pelo menos
10 mil trabalhadores, entre diretos e indiretos. A linha está prevista de
ser entregue no final de 2019.
Os lotes das obras dessa segunda linha em modelo EPC foram divididos
entre as empresas Tabocas, Incomisa, Alumini e as chinesas XPTT e Sepco.
Essas duas iniciativas dá ideia da ambição das empresas chinesas nos
18 |
| N o v e m b r o / D e z e m b r o 2017
negócios de energia no País. Mas antes das ações da State Grid no mer-
cado nacional, outra chinesa já havia dado um passo gigante para ocupar
posição nesse setor. Trata-se da China