Edição 564 Novembro/Dezembro OE_564_final | Page 14

R o d o v i a s / C o n ce s s õ e s Grupo CCR pretende entrar nos leilões de 2 linhas de metrô em SP participar dos leilões de concessão de duas linhas do metrô de São Paulo, já anunciados pelo governo do estado. A seguir, veja a entrevista: Linha 2 do metrô de Salvador está quase pronta para entrar em operação integral A revista O Empreiteiro entrevistou Renato Vale, presidente do grupo CCR, líder do Ranking das Concessionárias de Infraes- trutura - publicada nesta edição - pela receita bruta de 2016, somando suas concessionárias nos segmentos de rodovias, transporte metropolitano e aeroportos. A empresa pretende chamado para analisar as fundações e tensões a serem provoca- das com a nova estrutura a ser instalada. Nessa primeira fase, foram ainda construídas as alças de acesso da pista interior-capital. Houve movimentação de terra de 400 mil m³ - 200 mil m³ de corte e 200 mil m³ de aterro – para rebaixamento do trecho em que se construíram as alças, já que a pista marginal naquela altura passava num nível bem A falta de regras estáveis sempre atrapalhou o ingresso de investidores privados em projetos de infraestrutura — quando, por exemplo, o governo retomou a possibilidade de voos lon- gos em Pampulha (MG). Isso pode trazer reflexos negativos à próxima rodada de concessões federais? Acreditamos que a insegurança jurídica dos contratos de con- cessão do Brasil pode afastar investidores de forma geral e com- promete a entrada de capital estrangeiro no país. No caso de Pampulha, a BH Airport (Concessionária do outro aeroporto que serve a Região Metropolitana de Belo Horizonte) defende o cres- cimento sustentado do setor aeroportuário e o desenvolvimento regional. As atuais medidas deverão implicar em restrições para que estas duas premissas se confirmem. Por isso, a concessionária defende que o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil adote medidas que preservem a segurança jurídica do contra- to de concessão e garantam a previsibilidade para o desenvol- acima da faixa expressa. Principais empresas envolvidas na obra: Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Tecnogeo Engenharia e Fundações, Gualldi Construções, Athenas Projetos e Consultoria, Jofege Pavimen- tação e Construção, Geosonda, Martifer Metal, Empav, Falcão Bauer, EGB, Outec (projetista de obras de arte) e Pron Engenha- ria (projetista viário). Projetista relata escopo do trabalho A Pron Engenharia foi responsável pela elaboração de projeto execu- tivo para implantação do Complexo Viário de Jundiaí na Rodovia Anhan- guera (SP 330), pistas norte e sul, e dá uma ideia da abrangência das inter- venções no local pela AutoBAn. A projetista desenvolveu as seguintes atividades naquele trecho da rodovia: projeto funcional, estudos geológicos e geotécnicos, estudo hi- dráulico, projeto geométrico, projeto de drenagem e de obras de arte cor- rentes, projeto de drenagem de talvegues (Valquírias – Lote 2), projeto de terraplenagem, projeto de pavimentação, projeto de obras de contenção, projeto de sinalização e dispositivos de segurança, projeto de iluminação, projeto de paisagismo, cadastro de interferências, cadastro de desapropria- ção, projeto de desvios de tráfego e detalhamento de etapas construtivas. Metrô de Salvador (BA) em conclusão entre o grupo CCR e o Governo do Estado da Bahia, o sistema é composto por duas linhas, 23 estações – perfazendo um total de 42 km de extensão - e 10 terminais de ônibus integrados. Quando estiver concluído, o metrô de Salvador deverá transportar aproximadamente 500 mil passageiros diariamente. A Linha 1 possui 12 Km de via, seis estações, quatro terminais e já está em operação. A Linha 2, com 21,2 Km de via a ser executada, 13 estações, três retornos rodoviários e dois terminais rodoviários, é a que continua em obras até o final desse ano. O investimento total do projeto é R$ 5,6 bilhões. A CCR Metrô Bahia é a concessionária responsável pela construção, operação e manutenção do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. Operando desde 2014, a previsão para conclusão das obras do sistema é dezembro de 2017, com a ligação do modal ao aeroporto da capital baiana. O Consórcio Mobilidade Bahia - formado pelas construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez - é o responsável pela execução das obras. Funcionando no modelo de concessão e Parceria Público-Privada (PPP) 14 | | N o v e m b r o / D e z e m b r o 2017