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E n e r g i a O grupo de energia finaliza a construção de quatro parques eólicos no Estado do Ceará gie desativou ano passado a termelétrica de Charqueadas (RS) e mantem em operação a de Willian Arjona (MS) de 190 MW. A Usina Termelétrica Pampa Sul contava até pouco tempo com mais de 1.500 trabalhadores no canteiro, em diferentes frentes de trabalho, como a montagem eletromecânica da cal- deira e a concretagem da chaminé em andamento. Os grandes equipamentos, como a turbina, continuam chegando na planta em Candiota (RS), onde a usina está sendo construída. A linha de transmissão e a correia transportadora da usina também estão em trabalhos de montagem. A obra da correia transportadora de carvão, que terá 4,17 km de extensão e uma ca- pacidade de transporte de 550 t de carvão por hora, está em fase inicial. O sistema deverá entrar em operação comercial em 2019. Já os quatro parques do Complexo Eólico de Santa Mônica, em construção desde agosto de 2014, no município cearense de Trairi, entrarão totalmente em operação comercial ainda no pri- meiro trimestre deste ano. O empreendimento possui 36 aero- geradores com capacidade instalada de 97,2 MW. O projeto tem características inéditas: torres de 120 m de altura e montagem pelo processo inovador chamado Eolift, um metódo que permite montar as torres de baixo para cima. Neste ano, deu-se início na Bahia as obras civis do Com- plexo Eólico Campo Largo. Ele terá 121 aerogeradores de 2,7 MW, totalizando 326,7 MW de potência instalada. O comple- xo está em construção na divisa dos municípios de Sento Sé e Umburanas, na região oeste do Estado, se situando num planal- to onde o regime de ventos é provocado pela altitude e não pela condição litorânea. ENERGIA FOTOVOLTAICA A energia solar fotovoltaica é outro segmento que a Engie no Brasil investe. Neste ramo, há tanto projetos de energia distribuí- da como centralizada. A empresa ainda aguarda autorização plena para dar início às obras da Central Fotovoltaica Assu, no Rio Grande do Norte, com capacidade instalada de 30 MW. A sua entrada em operação é prevista para novembro de 2018 e demanda investimento de R$ 220 milhões. O projeto representa a entrada do grupo na geração solar centralizada. Na área de energia fotovoltaica distribuída, a Engie desen- volve uma iniciativa em parceria com a Celesc, distribuidora de energia de Santa Catarina. O projeto Bônus Eficiente – Linha Fo- A empresa desenvolve mais de 400 MW em projetos de geração eólica www.revistaoempreiteiro.com.br | 19