Edição 558 Fevereiro OE-558_WEB | Page 17

n s t r u ç ã o I n d u s t r i a l C o Fachada com fechamento em alvenaria, com dois pisos, terá área de escritórios dos usuários do data center O terreno da obra tem área total de 22,8 mil m² e a área construída é de 13,5 mil m². A parte da frente do empreendi- mento, com dois pisos, comportam as áreas de escritório e foram erguidas com estrutura pré-moldada e fechamento de alvenaria. Já a área de TI, com 10 mil m² e em um único piso, onde se en- contram os data centers, foi todo executado em pré-moldado, inclusive as placas de fechamento. A composição da parte do prédio onde ficam os data centers envolvem salas de geração de energia, corredores técnicos de distribuição de energia e climatização e as chamadas salas de TI, onde ficam os racks e os respectivos servidores de armazena- mento de dados. Cada sala de TI tem 308 m² e são ladeadas pelas salas de geração de energia e os corredores técnicos. Nas salas de TI, três faces de parede são de drywall contrafo- go, e somente uma é de concreto – justamente a parede de face para as salas de geração de energia. A questão de estanqueidade é fundamental nesse tipo de empreendimento. A laje do edifício é o ponto mais vulnerável, conta Antonio Carlos. Segundo ele, isso exige uma boa imper- meabilização. Ele aponta que um diferencial feito nessa obra foi ter a captação da água de chuva circulando para fora do em- preendimento, e não dentro da estrutura, gerando, com isso, mais segurança interna. O engenheiro da Afonso França lembra que os caixilhos do prédio também devem ser bem vedados. “Estanqueidade nasce Preocupação com a estanqueidade na laje e nos caixilhos no projeto. Mas durante as execuções, cuidamos de perto esse aspecto”, diz. Nas salas de TI o cabeamento de distribuição de energia elé- trica e de rede (ou lógica) é aéreo e circulam por meio de pipe racks. As salas de TI têm piso elevado de 70 cm, para que a clima- tização do ambiente ocorra por baixo. A Odata optou por fazer o cabeamento passar em cima da sala e não pelo piso elevado para, assim, facilitar a manutenção dos sistemas. Bombas de refrigeração posicionadas nos corredores mantém a temperatura média de 22° C nas salas de TI, fazendo perma- nente troca de ar que sai por cima da sala. Essas bombas transformam ar quente em ar frio por meio de sistema de resfriamento, que é mantido por chillers instalados na cobertura da edificação. As bombas lançam o ar frio por debaixo do piso elevado formando o colchão pleno, que se estende do corredor para as salas de TI. Nas salas de geração de energia elétrica existirão até 15 gera- dores a diesel Caterpillar, entre 1.8 MW a 3 MW, para serem acio- nados em qualquer eventualidade. Há ainda sistemas de detecção e combate a incêndio, circuito fechado de TV e controle de acesso. Uma subestação recebe a energia da rede pública e distri- bui às salas, que terão transformadores para convertê-la na corrente adequada. Uma torre de água potável e de reúso está instalada na en- trada do empreendimento. FICHA TÉCNICA – DATA CENTER DA ODATA EM SANTANA DO PARNAÍBA (SP) Projeto: Quark-Aceco Gerenciadora: PML Integradora: Afonso França Engenharia Pré-fabricados: CPI Instalações elétricas, hidráulicas e de combate a incêndio: Planem Engenharia Climatização (instalação): Heating Cooling Piso elevado: Hunter Douglas CFTV e controle de acesso: Controller BMS www.revistaoempreiteiro.com.br | 17