Edição 557 Dez/Jan OE-557_WEB | Page 21

M e g a p r oje t o s entre 12 m e 20 m de diâmetro, em várias profundidades entre 30 m e 150 m. A construção do túnel foi dividida em seis seções de 10 km cada. A perfuração do túnel está sendo realizada por meio de seis TBMs (Tunnel Boring Machines) fornecidos pela Herrenk- necht e Robbins. O contrato de construção das seções 1, 2 e 6 do túnel foi concedido à Ingenieros Civiles Asociados. As seções 3, 4 e 5 fo- ram contratadas junto à Carso Infraestructura y Construccion. No total, 10 km do Túnel Emissor Oriente já estão ope- rando, com estações de bombeamento conectadas à rede existente de esgotos. As bombas são protegidas por peneiras automatizadas, as quais são instaladas em poços de 30 m a 50 / T ú n e l E m i s s o r O r i e n t e Na estação de bombeamento El Caracol foi instalado sistema contra entupimento das peneiras, acionando, quando necessário, uma caçamba de mandíbulas que desce por um monotrilho para remover o ma- terial retido, que segue por correia transportadora para uma série de contêineres de descarta de resíduos. Recentemente, foi instalado o maior desses sistemas au- tomatizados de peneiras na estação de bombeamento El Ca- racol, onde o poço tem 50 m de profundidade. ETE de Atotonilco receberá a água drenada e a converterá para irrigação m de profundidade que interceptam o fluxo do esgoto. As peneiras possuem filas de barras de aço inoxidável, me- dindo de 4 m a 6 m, que formam uma barreira para reter todo tipo de detrito sólido (sapatos, garrafas PET, roupas, pneus e até bicicletas) e que destruiriam as bombas a jusante. Para evitar que os detritos acabem bloqueando o fluxo de água, sensores monitoram o nível da água antes e depois Enchentes frenquentes em um cidade com sua rede pluvial e de esgoto saturada Um Túnel Oriente para São Paulo? Persistem as enchentes na capital paulista O verão chegou e vai encontrar mais uma vez a capital paulista sem obras definitivas contra enchentes — exceto a limpeza das bocas de lobo, piscinões e o desassoreamento dos rios Tietê e Pinheiros. Soluções adotadas há décadas e que não resolvem. Os locais das enchentes são conhecidos e até sinalizados com placas instaladas pela prefeitura da cidade. Porque os poderes público municipal e estadual não contratam um con- sórcio de projetistas para estudar o programa de obras definitivas contra enchentes? As instituições de engenharia também poderiam ser mobilizadas para analisar outras questões clássicas que aporrinham a população há déca- das: os sinais de trânsito que se apagam na primeira chuva; técnicas para tapar buracos em vias urbanas — que suportem pelo menos seis meses de tráfego; as calçadas destinadas aos pedestres que tem mais buracos do que piso etc. www.revistaoempreiteiro.com.br | 21