CORAGEM
por várias razões, iniciar uma conversa
no bebedouro da sua empresa pode não
ser o momento ou local apropriado para
compartilhar o Evangelho.
Compartilhe com Cuidado
A vida de todo cristão deveria ser como
a candeia descoberta que lança a luz
do Evangelho neste mundo sombrio. A
luz da verdade pode ser compartilhada
silenciosamente através de ímãs de carro,
cartões com versos, folhetos, mensagens
de texto etc. Oportunidades surgirão,
às vezes na forma de uma pergunta
que alguém faz, que exigirá que a luz da
verdade seja vista. É a luz do Evangelho
glorioso de Cristo que brilha na mente
sombria. Embora a verdade seja imutável,
nossas oportunidades para compartilhála
variam. O público, o tempo e o local
apresentam todos os respectivos desafios,
que exigem coragem. Conversaremos
com nossos familiares mais próximos
de maneiras diferentes do que com um
estranho na rua (o que às vezes é mais
fácil, porque o estranho não nos conhece
tão bem). No entanto, podemos ser as
únicas pessoas com a oportunidade de
falar do Evangelho com nossos parentes.
O homem de Gadara, em Marcos 5, queria
seguir o Senhor Jesus depois que foi
curado. Em vez disso, o Senhor disse-lhe
para ir para casa e compartilhar as grandes
coisas que o Senhor havia feito por ele.
Suas instruções foram específicas: "Vai
para tua casa, para os teus". Sua experiência
foi precisa, dramática e pessoal, então
ele tinha uma história para contar. Ele
foi motivado por uma nova alegria e pela
instrução de seu novo Senhor. Sua família
e vizinhos que conheciam esse homem
veriam uma diferença dramática nele, e
sua nova vida daria um peso tremendo
às suas palavras, pois havia evidências
visíveis das grandes coisas que Deus havia
feito. Quando se trata de família, em vez
de pregar uma mensagem, um breve relato
das grandes coisas que Deus fez por nós
pode ser mais bem recebido.
Os discípulos estavam frequentemente em
contato com pessoas em áreas públicas
e nas ruas. Pedro e João responderam
rapidamente ao homem pedindo esmolas
no portão de Jerusalém. Eles não tinham
dinheiro para compartilhar naquele
momento, mas compartilharam o que
tinham. Continuando através dos Atos,
encontramos exemplos dos discípulos em
vários contextos, compartilhando o que
sabiam com mendigos e chefes de Estado.
Alguns foram encontros individuais, como
quando Filipe falou com o tesoureiro
africano. Outros se dirigiram a grupos de
pessoas. Alguns ouvintes (como Cornélio e
sua família) foram acolhedores, enquanto
outros (como aqueles a quem Estevão e
Paulo se dirigiram) ficaram perturbados e
zangados.
Os cenários podiam variar, mas a
disposição para compartilhar a verdade e
apontar para Cristo era sempre constante.
As palavras de Paulo a um rei em Atos 26
são: "Mas, alcançando socorro de Deus,
ainda até ao dia de hoje permaneço,
dando testemunho, tanto a pequenos
como a grandes, não dizendo nada mais do
que o que os profetas e Moisés disseram
que devia acontecer, isto é, que o Cristo
devia padecer e, sendo o primeiro da
ressurreição dos mortos, devia anunciar a
luz a este povo e aos gentios". Os dias dos
apóstolos já passaram, há muito tempo,
mas nós também podemos compartilhar
o que sabemos e o que temos com
aqueles ao nosso redor com necessidades
espirituais. Como disse o Salvador:
"Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens".
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