Dilemas Cristãos | Page 17

CORAGEM por várias razões, iniciar uma conversa no bebedouro da sua empresa pode não ser o momento ou local apropriado para compartilhar o Evangelho. Compartilhe com Cuidado A vida de todo cristão deveria ser como a candeia descoberta que lança a luz do Evangelho neste mundo sombrio. A luz da verdade pode ser compartilhada silenciosamente através de ímãs de carro, cartões com versos, folhetos, mensagens de texto etc. Oportunidades surgirão, às vezes na forma de uma pergunta que alguém faz, que exigirá que a luz da verdade seja vista. É a luz do Evangelho glorioso de Cristo que brilha na mente sombria. Embora a verdade seja imutável, nossas oportunidades para compartilhála variam. O público, o tempo e o local apresentam todos os respectivos desafios, que exigem coragem. Conversaremos com nossos familiares mais próximos de maneiras diferentes do que com um estranho na rua (o que às vezes é mais fácil, porque o estranho não nos conhece tão bem). No entanto, podemos ser as únicas pessoas com a oportunidade de falar do Evangelho com nossos parentes. O homem de Gadara, em Marcos 5, queria seguir o Senhor Jesus depois que foi curado. Em vez disso, o Senhor disse-lhe para ir para casa e compartilhar as grandes coisas que o Senhor havia feito por ele. Suas instruções foram específicas: "Vai para tua casa, para os teus". Sua experiência foi precisa, dramática e pessoal, então ele tinha uma história para contar. Ele foi motivado por uma nova alegria e pela instrução de seu novo Senhor. Sua família e vizinhos que conheciam esse homem veriam uma diferença dramática nele, e sua nova vida daria um peso tremendo às suas palavras, pois havia evidências visíveis das grandes coisas que Deus havia feito. Quando se trata de família, em vez de pregar uma mensagem, um breve relato das grandes coisas que Deus fez por nós pode ser mais bem recebido. Os discípulos estavam frequentemente em contato com pessoas em áreas públicas e nas ruas. Pedro e João responderam rapidamente ao homem pedindo esmolas no portão de Jerusalém. Eles não tinham dinheiro para compartilhar naquele momento, mas compartilharam o que tinham. Continuando através dos Atos, encontramos exemplos dos discípulos em vários contextos, compartilhando o que sabiam com mendigos e chefes de Estado. Alguns foram encontros individuais, como quando Filipe falou com o tesoureiro africano. Outros se dirigiram a grupos de pessoas. Alguns ouvintes (como Cornélio e sua família) foram acolhedores, enquanto outros (como aqueles a quem Estevão e Paulo se dirigiram) ficaram perturbados e zangados. Os cenários podiam variar, mas a disposição para compartilhar a verdade e apontar para Cristo era sempre constante. As palavras de Paulo a um rei em Atos 26 são: "Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer, isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios". Os dias dos apóstolos já passaram, há muito tempo, mas nós também podemos compartilhar o que sabemos e o que temos com aqueles ao nosso redor com necessidades espirituais. Como disse o Salvador: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens". 17