Dilemas Cristãos | Page 11

TECNOLOGIA compramos dois anos atrás é antiquado ou que o computador que estamos usando tem um processador extremamente lento e que precisamos fazer a atualização agora. Vivemos em uma sociedade que nunca está satisfeita e está sempre acumulando mais e melhor tecnologia. Não me interpretem mal – certamente não estou defendendo o retorno de telefones de abrir e fechar e dos computadores da década de 80! Mas, à medida que o mundo nos pressiona continuamente a "atualizar", devemos considerar seriamente diante de Deus – é mesmo necessário? Se for, será que a atualização é necessária neste momento? Isso leva a outra questão em relação à tecnologia. Acesso Recentemente, visitei um escritório local de internet, e a moça gentil atrás do balcão mencionou o quão difícil é chamar e manter a atenção das pessoas quando chega a vez delas. O acesso à internet é constante – os zumbidos, bipes e barulhinhos nunca param. Você já viu alguém atravessar a rua sem prestar atenção ao trânsito? Ou um casal em um restaurante envolvido em conversas – mas não entre si? Pense em como nosso Pai deve se sentir quando é interrompido durante o tempo em que deseja falar conosco. A primeira coisa que você faz pela manhã é conferir seu telefone ou se concentrar no seu relacionamento com seu Pai celestial? "Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus [...], cheguemo-nos com verdadeiro coração" (Hebreus 10:19-22). Podemos ler pelo menos seis versículos antes de nos distrairmos com um zumbido ou um bipe? E o tempo da família em torno da mesa de jantar? Podemos deixar nossa tecnologia de lado por 30 minutos para focar na família? Pensamos que o mundo chegará ao fim se alguém não puder entrar em contato conosco 24 horas por dia, sete dias por semana? Vício Especialistas dizem que o vício em tecnologia funciona de maneira semelhante a outros tipos de vício. Quando alguém "curte" a nossa foto, ou nos envia uma mensagem de texto, nosso cérebro é afetado positivamente. Começamos a desejar essa atenção, que pode vir a ser prejudicial a longo prazo de duas maneiras: 1) o próprio vício em si. Considere o fato de que o norte-americano "médio" gasta mais de 10 horas por dia em seu smartphone; 2) o perigo de se tornar egocêntrico com o uso abundante das mídias sociais – considere como evidência o aumento notável no número de "selfies" tiradas e publicadas apenas nos últimos anos. Conselho Parte da solução é liderar pelo exemplo. Se você é pai ou ancião em uma igreja, mostre à geração mais jovem um caminho melhor, não apenas no que diz respeito ao acúmulo de tecnologia, mas também no seu próprio acesso a ela. Mostre interesse sincero ao conversar com pessoas; não sinta a necessidade de verificar seu telefone várias vezes enquanto conversa com seu filho ou com outro salvo. Relacionamentos são vitais. Podemos ter 2500 "amigos" e ainda nos sentirmos muito sozinhos! Faça um compromisso de colocar sua tecnologia de lado por determinados períodos de tempo durante o dia. O uso de um timer pode ser útil nesse sentido. Você pode ser agradavelmente surpreendido com a liberdade que sentir quando começar a fazê-lo. Você não perderá nada de suma importância se colocar o telefone no modo "avião", por exemplo, quando se sentar para ler e orar sem distrações. Sua recompensa será muito maior do que qualquer coisa que você acha que pode perder! 11