TECNOLOGIA
compramos dois anos atrás é antiquado
ou que o computador que estamos usando
tem um processador extremamente lento e
que precisamos fazer a atualização agora.
Vivemos em uma sociedade que nunca está
satisfeita e está sempre acumulando mais
e melhor tecnologia. Não me interpretem
mal – certamente não estou defendendo
o retorno de telefones de abrir e fechar e
dos computadores da década de 80! Mas,
à medida que o mundo nos pressiona
continuamente a "atualizar", devemos
considerar seriamente diante de Deus –
é mesmo necessário? Se for, será que a
atualização é necessária neste momento?
Isso leva a outra questão em relação à
tecnologia.
Acesso
Recentemente, visitei um escritório local
de internet, e a moça gentil atrás do balcão
mencionou o quão difícil é chamar e manter
a atenção das pessoas quando chega a
vez delas. O acesso à internet é constante
– os zumbidos, bipes e barulhinhos nunca
param. Você já viu alguém atravessar a
rua sem prestar atenção ao trânsito? Ou
um casal em um restaurante envolvido
em conversas – mas não entre si? Pense
em como nosso Pai deve se sentir quando
é interrompido durante o tempo em que
deseja falar conosco. A primeira coisa que
você faz pela manhã é conferir seu telefone
ou se concentrar no seu relacionamento
com seu Pai celestial? "Tendo, pois, irmãos,
ousadia para entrar no Santuário, pelo
sangue de Jesus [...], cheguemo-nos com
verdadeiro coração" (Hebreus 10:19-22).
Podemos ler pelo menos seis versículos
antes de nos distrairmos com um zumbido
ou um bipe? E o tempo da família em torno
da mesa de jantar? Podemos deixar nossa
tecnologia de lado por 30 minutos para
focar na família? Pensamos que o mundo
chegará ao fim se alguém não puder entrar
em contato conosco 24 horas por dia, sete
dias por semana?
Vício
Especialistas dizem que o vício em
tecnologia funciona de maneira semelhante
a outros tipos de vício. Quando alguém
"curte" a nossa foto, ou nos envia uma
mensagem de texto, nosso cérebro é
afetado positivamente. Começamos a
desejar essa atenção, que pode vir a ser
prejudicial a longo prazo de duas maneiras:
1) o próprio vício em si. Considere o fato de
que o norte-americano "médio" gasta mais
de 10 horas por dia em seu smartphone; 2)
o perigo de se tornar egocêntrico com o uso
abundante das mídias sociais – considere
como evidência o aumento notável no
número de "selfies" tiradas e publicadas
apenas nos últimos anos.
Conselho
Parte da solução é liderar pelo exemplo. Se
você é pai ou ancião em uma igreja, mostre
à geração mais jovem um caminho melhor,
não apenas no que diz respeito ao acúmulo
de tecnologia, mas também no seu próprio
acesso a ela. Mostre interesse sincero
ao conversar com pessoas; não sinta a
necessidade de verificar seu telefone várias
vezes enquanto conversa com seu filho
ou com outro salvo. Relacionamentos são
vitais. Podemos ter 2500 "amigos" e ainda
nos sentirmos muito sozinhos!
Faça um compromisso de colocar sua
tecnologia de lado por determinados
períodos de tempo durante o dia. O uso de
um timer pode ser útil nesse sentido. Você
pode ser agradavelmente surpreendido
com a liberdade que sentir quando começar
a fazê-lo. Você não perderá nada de suma
importância se colocar o telefone no modo
"avião", por exemplo, quando se sentar para
ler e orar sem distrações. Sua recompensa
será muito maior do que qualquer coisa que
você acha que pode perder!
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