Detectives Selvagens 2- Medo | Page 73

Da perda tenho. Não a mais dolorosa, pois, inevitavelmente, mais pessoas se foram ao longo do tempo. A intensidade desta experiência, possivelmente latente, mas presente mesmo assim, foi sendo usada ao longo dos tempos como barómetro. Tinha agora no meu arsenal de emoções um medo da perda, que era usado como instrumento de medição da minha afeição, na minha forma de me relacionar com os outros. Namoros, amizades, etc. Essa angústia nunca foi boa conselheira. Foi, em algumas ocasiões, a fonte de um sufoco injusto para a pessoa do outro lado (por isto, espero ter sido perdoado). Aceitar este facto e controlar este sentimento não é tarefa fácil. Pelo contrário. É difícil conquistar o equilíbrio necessário para não s R6&"&W7G&