EMENTA ALTERNATIVA
Temos toc! Temos toc! Toc! Toc!
Arroz xau ciao com ventoinhas azuis e salsaparrilha,
dois ases e uma manilha, duas voluptuosas colunas elípticas
de chantilly pontilhadas com chocolate picado de mosquito
dengoso. Airoso, filete de basalto em polme bem saboroso.
Um presunto serrano, um queijo rançoso, manteiga de iaque
à janela, já idosa. Um balcão de mármore, quatro mesas
desengonçadas, cinzeiro de chão. Um bigode pastoso se ouve
no salão.
Pepinos às rodelas com banho de orégãos, em salada
d’Excel salteada, com botas da tropa bem cardadas, assadas
com
molho
almiscarado
e
pitadas
de
noz-moscada,
acompanhado com cabos de fibra óptica e estilhaços de mina
anti-pessoal. Vinho tinto à discrição.
Grão desmistificado e integral, com folha e tudo, fava-rica gratinada sobre geleia de abóbora, sobre cama de
cenoura ralada três vezes três fatias de chouriço corrente
guisado com batatas suavemente douradas na grelha.
Benzido como uma relíquia do osso da ponta da falanginha
do profeta do miocárdio da Terra Santa. Quer almoçar, ou
também janta?
Brócolos e couve-flor escalfados ambos com bancos de
jardim pintados de fresco, azuis verdes e vermelhos, brancos
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