com formas de organização que se tornam tecnicamente mais
abstratas e complexas. É dificuldade que se estenderá às articu-
lações comerciais e financeiras, em toda a cadeia produtiva. Não
parece ser ousado, portanto, insistir que a “tecnologia” e seu
adensamento, produzindo mais complexidade, deve tornar-se o
principal eixo de concentração da riqueza e da seleção entre
os produtores;
(e) ante o conjunto de processos e tendências analisados, vem
surgindo com crescente inquietação entre os estudiosos a
pergunta: qual a estratégia da ação governamental? A ação do
Estado voltada às regiões rurais tem sido errática, pois corres-
pondente às vicissitudes macroeconômicas e suas variações, mas
sem uma estratégia pré-definida com objetivos de médio e longo
prazo a serem alcançados.
O Brasil rural (1968-2018):
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