Em seus capítulos finais, o livro alinhava questões importan-
tes relativas à poesia brasileira contemporânea. E não se descuida
– nem de heranças visíveis em (bons) poetas de hoje, nem das
profundas alterações pelas quais produção e circulação de livros
passam neste tempo nosso de blogs, homep@ges e simil@res...
Ou seja: neste 2018, que assinala o centenário da publicação
de Tarde, de Bilac, e os 172 anos da publicação dos Primeiros
cantos, de Gonçalves Dias, este livro de Secchin proporciona a
seus leitores uma deliciosa viagem pela estrada da poesia brasi-
leira, na qual Gonçalves Dias e Bilac são marcos.
Sobre a obra: Percursos da poesia brasileira, de Antonio
Carlos Secchin, Autêntica/EdUfmg, Belo Horizonte/MG, 2018.
Poesia brasileira, ontem e hoje (e sempre)
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