com a despolitização da economia e dos valores morais, com o
desaparelhamento partidário da máquina do Estado.
A quinta é o compromisso com uma estratégia de superação
do quadro de pobreza, com base em investimentos sociais diretos
no saneamento, na saúde, no transporte público, na segurança,
na cultura, deixando à economia o papel de ampliar a renda social
graças ao aumento da eficiência e da produtividade.
A sexta é concentrar os propósitos revolucionários na escola
com a máxima qualidade e qualidade igual para todos – os filhos
dos trabalhadores na mesma escola que os filhos dos patrões –
como caminho fundamental para aumentar a produtividade e
consequente a renda social e para distribuir essa renda com justiça,
conforme o talento, a persistência e a vocação de cada brasileiro.
A plataforma democrata-progressista
A fusão entre o PPS, Rede Sustentabilidade e movimentos polí-
ticos de indignados com a velha política pode trazer uma nova
plataforma democrata-progressista que preencha o vazio moral e
ideológico que pesa sobre a esquerda do passado. Para preencher
este vazio, a novidade da fusão deve partir de uma concepção do
futuro que proponha criar no Brasil um programa de ações a
serem executadas no poder, e de estratégia e tática para o jogo
político ao longo dos próximos anos na luta pelo poder.
Um partido e um governo contra todas as formas de violência
e corrupção social, econômica, ecológica: corrupção e violência
da pobreza, da desigualdade, da degradação ambiental, da
destruição florestal e assassinato dos rios, corrupção nas priori-
dades, violência contra os pobres, as crianças, os velhos, as
mulheres, os gays, os praticantes de cultos afro-brasileiros.
Um partido com preocupação central de atrair os jovens para
o compromisso com um mundo melhor para todos.
Sintonia com o povo e o futuro
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