Date a Home Magazine | Jan / Fev / Mar 2015 | Page 88

Como gere a relação com as suas clientes?

Tenho uma relação quase de intimi-dade, somos mesmo uma família. Se a minha motivação no início já era absoluta, com todo este retorno as nuvens são a minha segunda casa. Não me sinto nada inibida quando publico histórias da minha vida, já vivi momentos incríveis com as min-has clientes, é todo este conjunto de emoções que me faz começar todos os dias com muito otimismo e pai-xão. Acho que consigo passar este sentimento e é tão bom ter a certeza que o meu sonho era real.

Como é que gere a sua vida es-tando sozinha em todas as fren-tes do negócio?

Quando se trabalha com paixão tu-do é possível e o mercado responde da mesma forma. Este é o maior trun-fo para combater o cansaço e es-tarmos sempre com um sorriso con-tagiante. A interação com as minhas clientes é genuína, não lancei este negócio só para ganhar dinheiro mas sim para concretizar um sonho. To-dos os pedidos são tratados da mes-ma forma personalizada e exclusiva. Tenho a convicção que “querer é poder” e eu quero muito fazer sorrir as pessoas, surpreendê-las com as minhas peças, quero que se sintam únicas e comentadas por vestirem Hippie Lover. A moda é um símbolo de status, um objeto de desejo. O que me faz muito feliz e, con-sequentemente, ter uma boa gestão é testemunhar as vivências das minhas clientes quando me retor-nam com mensagens a dizer que se sentiram especiais e únicas. A con-statação da felicidade das minhas clientes é a minha realização e é por isso que sinto que tenho uma grande família.

Novas Lojas Hippie Lover para quando? Já tem presença no mercado internacional?

Já tive muitas propostas para abrir lojas Hippie Lover em Portugal e no estrangeiro, até na Noruega mas recusei todas. Todo o crescimento tem de ser muito sustentado, no dia que tiver empregadas e deixar de ser o único rosto da Hippie Lover, tenho a certeza que este negócio vai passar a ser mais comercial do que emocio-nal e esse não é de todo o meu objetivo. Gosto e habituei as minhas clientes a um atendimento persona-lizado, sou uma espécie de fashion advisor. Para já, não faz parte dos meus objetivos abrir mais lojas mas sim continuar a construir relações humanas individuais muito próximas das minhas clientes. A minha priori-dade é o fator amor e não o fator fi-nanceiro. Em relação ao mercado internacional, como já referi, tam-bém tive propostas mas também não passa pelos meus objetivos. Mas já faço bastantes envios para o estran-geiro, nomeadamente Suiça, Áustria, Noruega, Alemanha, Londres, Espan-ha, …

Na sua loja encontramos um estilo romântico e vintage, a Mónica revê-se nesse papel?

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