Date a Home Magazine | Jan / Fev / Mar 2015 | Page 40

| REPORTAGEM | Personalidades | Conversas De Vão De Escada

também”, explica Arthur.

Mas se hoje o investimento imobili-ário de luxo a este nível é cada vez maior, o mesmo não acontecia há apenas três anos. “Nós começamos a investir em 2011 quando ninguém queria comprar. Quando adquirimos o Etóile 240 acharam que eramos loucos, o edifício estava muito de-gradado e ninguém conseguir ver o potencial que nós vimos.”

Um imóvel como este pode custar cerca de cinco milhões de euros apenas na aquisição e outros cinco milhões para ser totalmente recu-perado. Se fosse hoje os irmãos Moreno teriam gasto quase o dobro só ao nível da aquisição. Este edi-fício talvez seja o melhor exemplo do trabalho desenvolvido pela Stone Capital, nada foi deixado ao acaso e a empresa trabalha com equipas de arquitetos e de constru-ção civil quase em exclusivo. Todo o edifício está neste momento ocupa-do e é o único com a certificação BREEAM (Building Research Estab-lishment Environmental Asses-sement Method) ao nível do desem-penho energético, uma das certifica-ções mais prestigiadas e reconheci-das a nível mundial.

“Tivemos essa preocupação por di-versos motivos com este edifício, não só pela beleza do próprio, mas também pelo impacto ambiental que é importante. Não é o nosso foco mas os nossos projetos respeitam o meio ambiente.”

Desta forma a cidade renova-se rapidamente, o crescimento imobili-ário é cada vez maior e o mercado de oferta não é assim tão grande. Esta

é a análise de Arthur e Geoffroy, os irmãos Moreno conhecem muito bem o mercado português e defendem que é necessário saber escolher e estudar bem o imóvel que se vai adquirir. Não há margem para passos em falso uma vez que estamos a falar de negócios de milhões de euros.

“Quando adquirimos o Etóile 240 acharam que eramos loucos..."

“Tudo é especial em Lisboa, a luz, a tranquilidade, o ambiente, a proximadade do mar e da natureza. As pessoas, são mais descontraidas, aqui respira-se. Vive-se melhor em Lisboa do que em Paris.”

40 bpm's