Date a Home Magazine | Jan / Fev 2014 | Page 69

posta dela: o sim!" No entanto, nem sempre os pedidos extravagantes são assim tão originais e bem intencionados. “Também já tivemos ‘enco-mendas’ para vinganças em carros alheios que obviamente recusámos. Mas, até hoje, o trabalho que nos deu mais prazer fazer foram as pinturas nos novos acessos da CRIL, na Amadora”.

Para além dos trabalhos para os quais vão sendo solicitados, os workshops também fazem parte dos serviços desta empresa. “Já demos work-shops em casas de particulares, outros em em-presas e até mesmo no nosso estúdio. De facto não é fácil ensinar a fazer graffitis, por isso, nós damos algumas luzes de como se faz, explicamos um pouco da história do graffiti e, depois, propor-cionamos umas horas de diversão aos inter-venientes para testarem os seus dotes com as latas de spray”.

Futuramente, Artur quer continuar a ter a oportu-nidade de pintar e desenvolver a sua arte, assim como continuar a viajar e conhecer novos locais no mundo, outra das suas grandes paixões na vida. “Para além disso, é nosso objetivo alcançar outros mercados fora. Na Europa temos compa-nheiros que tratam da maior parte dos trabalhos que surgem nas cidades onde moram, mas há sempre um ou outro trabalho de grandes dimen-sões em que nos chamam para colaborar. De resto, estamos a tratar da nossa expansão para Angola para um futuro próximo”, revela.

Ao perguntar a Artur que figura pública gostaria de convidar para fazer um graffiti com ele, a sua resposta vem acompanhada de uma gargalhada. “Certamente alguém do parlamento, mas aí, es-tou certo que haveria um ‘acidente’ com as tintas”, comenta divertido..

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