Date a Home Magazine | Abr / Mai / Jun 2015 | Page 95

Entrevista | PERSONALIDADES |

Na minha opinião há vários aspe-tos como: promover o Algarve en-quanto destino para os 12 meses do ano (sendo esta uma questão de marketing puro), depois penso que se deve trabalhar para promover a vinda de grandes grupos e eventos. Ou seja, há dois pontos crucias: em primeiro lugar é necessário alterar a oferta e em segundo é preciso pro-mover essa mesma oferta numa rede mais diversificada e mais abrangen-te em diferentes países, para di-versificar e criar novos mercados.

Sendo que, além disso, o cerne da questão passa, inevitavelmente, pe-la conetividade e facilidade dos voos, ou seja se os grupos hoteleiros se mantiverem abertos durante todo o ano e negociarem com as com-panhias aéreas, certamente haverá mais turistas a viajar noutras épocas do ano porque de facto terão hoteis e voos disponíveis.

Sendo o Conrad Algarve um ho-tel de grande destaque no país e no Mundo, diga-nos, na sua opinião, como este influenciou o turismo no Algarve...

O que o Conrad tenta transmitir é “smart luxury” o que significa pro-porcionar aos clientes uma grande envolvência tanto com a cultura lo-cal, como com os empregados do Ho-tel. Ou seja, passa principalmente por procionar um serviço genuíno no qual o cliente tem que sentir que o serviço é dado com o coração. Isto diferencía-nos porque somos o úni-co exemplo de luxo contemporâneo e penso que entrámos no mercado na altura certa e prova disso é que o turismo em Portugal e especialmen-te no Algarve está em crescimento e acho que está a ser redescoberto por todos os seus valores e por tudo o que tem para oferecer e eu acredito que o Algarve tem imenso potencial, em particular no segmento de luxo contemporâneo. Porque é um tipo de cliente que não procura só o luxo, mas sim um serviço mais próximo, um serviço que lhes proporcione to-das as possibilidades porque no fun-do as pessoas estão aqui para se divertirem e a nós cabe-nos suportar esse divertimento e antecipar as suas necessidades, não de forma im-posta, mas genuína que tem de vir do coração.

O Conrad hotel rege-se por padrões como o luxo e o con-forto. Diga-nos quais são os seus padrões para se sentir em casa...

“For me home is where family is”. É claro que tenho as minhas raízes na Áustria e adoro regressar, tenho que confessar que a minha “emotional home” é na Áustria. Mas nos últimos anos eu e a minha família já vivemos em seis países diferentes, por isso lar é onde a família está. O que eu próprio preciso? Obviamente pre-ciso de uma perspetiva desafiante em termos de trabalho, no sentido de ter a certeza que gosto da minha vida profissional, a qual é igual-mente importante como a vida fami-