Contemporânea Contemporânea #7 | Page 5

UMA QUASE REVISTA E MUITOS DEBATES

A Contemporânea novamente tarda, mas não falha. Cá estamos com um interessante conjunto de textos. Ou melhor, dois. E três são as novidades. O primeiro deles inicia com um comentário sobre a obra poética de Hannah Arendt, tema pouco considerado entre nós e com o qual Daiane Eccel nos presenteia em sua reflexão. Logo após, Felipe Almeida lembra Zygmund Bauman, pensador da liquidez, morto no início do presente ano, para então lermos o texto de Michelle Carreirão Gonçalves, sobre Abraham Palatnik e sua obra artística orientada pela Física. A revista segue com Emiliano Gambarotta e suas análises sobre recentes processos políticos na Argentina e no Brasil. Em breve réplica, a primeira novidade, Amaro Fleck.

Este número da nossa quase revista prossegue com a segunda novidade, um dossiê. O tema que inaugura essa seção é Cuba, lugar de nossas utopias e decepções. Território vivo de ideias e laboratório da Guerra Fria. Cecilia Seré, Cinthia Wanschelbaum, Siglinde Jornitz e Marcus Taborda de Oliveira se alternam nas diversas experiências com o país, a política, a cultura. A terceira novidade é a publicação bilíngue do texto de Jornitz, presente na Contemporânea simultaneamente em Português e em Alemão.

Vive a Contemporânea, Viva a Contemporânea, poderia ter dito o Mestre Selvino Assmann, a cuja alegre memória este número é dedicado.

Alexandre Fernandez Vaz (e Michelle Carreirão Gonçalves, Wagner Xavier Camargo, Raumar Rodríguez Giménez, Franciele Bete Petry)

Florianópolis; Rio de Janeiro; Campinas; Montevidéu – Outubro de 2017.

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