Conjuntura econômica
O mundo passou por três grandes ondas econômicas e começa a viver sua quarta onda. A primeira foi a da agricultura,
quando o homem – que até então era nômade – fixou-se à terra
e passou a constituir unidades familiares grandes, porque precisava de pessoas para ajudar no plantio, colheita e criação de animais. A segunda onda da economia mundial começou com a revolução industrial, quando então surgem os sindicatos, a
sociedade passa a se organizar e as famílias começam a diminuir
de tamanho, porque o custo para manter mais pessoas se torna
alto e os chefes de família começam a ter menos filhos. A terceira
onda iniciou-se em meados do século XX e estendeu-se até os
dias de hoje, com o fortalecimento da inovação tecnológica, o
advento da internet, a globalização e, mais recentemente, das redes sociais. As unidades familiares tradicionais deixam de ser um
modelo único e novas formas de viver se apresentam: homens
que ficam solteiros; mulheres que ficam solteiras; homem que
casa com homem; mulher que casa com mulher; casais que não
têm filhos; casais que têm apenas um filho; casais que moram em
casas separadas; casais que casam e se separam, às vezes os filhos ficando com a mãe, às vezes com o pai etc. E em janeiro de
2016, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, anunciou-se que
o mundo começa a viver sua quarta onda da economia, a chamada onda da indústria 4.0, que começa a focar recursos no desenvolvimento da robótica, nanotecnologia e biotecnologia.
O Brasil tem sua economia fortemente baseada, ainda, na
primeira onda. Nossos principais produtos de exportação são a
soja, o café e as commodities minerais, bem como papel e celulose. O país ainda luta pelos avanços da segunda onda: política
industrial, desoneração tributária, infraestrutura logística, modernização das leis trabalhistas e reformas de leis que hoje são
Finanças
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