• não motiva os prestadores mais organizados e melhor
posicionados na arena política de saúde;
• rompe com alguns elementos essenciais do modelo
atual – curativo com foco no profissional médico, cada
vez mais especializado, individualista (como convencer a
população que culturalmente vive neste modelo);
• apresenta menor visibilidade, tanto material quanto
simbólica, para toda a população.
Para não retrocedermos e não nos deixarmos levar por
este discurso, a informação é pauta importante que deve estar
presente junto aos nossos gestores municipais. Daí a necessidade
de se convencer, por meio de evidências, que a APS tem importância capital dada a sua natureza de porta de entrada do cuidado, de organizadora e orientadora da atenção e é para a imensa
maioria dos nossos municípios o único nível de cuidado.
Talvez deva ser este o grande tema dos nossos líderes políticos: pensar a saúde em rede e fortalecer a Atenção Primária
com qualidade.
Síntese
Diretriz principal
A partir da estruturação das Redes de Atenção à Saúde, implantar e fortalecer a Atenção Primária em Saúde, com práticas
mais coletivas, contínuas e interdisciplinares, como o autocuidado apoiado e o cuidado compartilhado.
1) Estruturar a ambiência das Unidades Básicas de Saúde,
seja construindo, ampliando, reformando e dotando
Saúde
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