pação política”. De acordo com J.
Pascual, a “governança democrática” pressupõe e caracteriza-se sinteticamente por: 1. uma cidadania
ativa envolvida com a solução dos
desafios sociais; 2. valores cívicos e
públicos; 3. revalorização da política democrática e do governo representativo (o governo representa
a cidade frente às suas necessidades e desafios; o governo tem incumbências); 4. construção compartilhada do fortalecimento do
interesse geral, entendido como caetano araújo, conselheiro e
ex-presidente da FAP
“construção coletiva”; 5. transparência e prestação de contas. Desnecessário, mas obrigatório dizer que “a governança democrática
exige e necessita de democracia” (As referências a “governança
democrática” são extraídas de PASCUAL, Josep Maria Esteves,
Governança democrática: construção coletiva do desenvolvimento das cidades. Brasília: FAP, 3. ed., 2016).
Diante da caracterização que fazem alguns urbanistas a
respeito das cidades brasileiras como “cidades cindidas, desiguais
e insustentáveis”, a proposição da “governança democrática” se
apresenta como uma nova perspectiva de mudanças. Com ela se
poderia efetivamente abrir as portas para a construção da nossa
“cidade futura”, uma agregação humana participativa que busque sempre mais eficiência, equidade, fraternidade e felicidade!
Este capítulo, cujo tema é a GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA, é a síntese das discussões que
foram realizadas nas reuniões preparatórias da Conferência, bem como nas sessões da
própria Conferência, realizada em Vitória (ES). A coordenação deste tema esteve à cargo
de ALBERTO ÁGGIO.
Governança Democrática
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