rio. As subprefeituras atuam em conjunto com as polícias e
com o governo estadual. Com isso, melhorou muito o conjunto
de indicadores sobre tráfico, prostituição, ocupação irregular
do solo, meio ambiente etc. O Instituto Sou da Paz tem atuado
em frentes alternativas, como o estimulo à criação de grêmios
escolares e também a capacitação de professores para a mediação de conflitos.
Em Contagem-MG, há uma experiência com mediação de
conflitos relacionados com a ocupação irregular de terrenos públicos. Essa experiência evoluiu para a mediação de conflitos relacionados com o envolvimento de jovens com as drogas.
Em Niterói-RJ, policiais federais criaram um projeto social
com voluntários para atender jovens em situação de risco, oferecendo cursos pré-vestibular, esportes, artes marciais, associado
também a escolas públicas etc. Centenas de jovens são atendidos; pelo menos 20 jovens já foram tirados do tráfico de drogas.
É notório que as polícias não acompanham as mudanças
das cidades. Compram dezenas de viaturas para atuar com
trânsito congestionado, ao invés de investir em equipamentos
de comunicação. É recomendável que as UPPs do Rio de Janeiro
substituam a atitude ineficiente baseada na ação de natureza
militar e invista na integração das ações das diferentes pastas
da administração pública.
Os municípios do interior precisam controlar o consumo de
álcool entre os jovens, porque ele é a porta de entrada para as
drogas. A primeira experiência com drogas se dá na juventude,
quando o jovem está bêbado. Policiais federais observam que a
porta de entrada para drogas pesadas não é a maconha. É o álcool. Esta tarefa deveria ser de responsabilidade das prefeituras,
com suas guardas municipais atuando em conjunto com a educação, a ação social e a sociedade civil.
Segurança
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