COLÉGIO SANTO IVO Colégio Santo Ivo 50 anos | Page 46

Myrna (embaixo, no centro), com colegas do Santo Ivo Em 1977, uma menininha loira passou a frequentar diariamente os corredores da escola. Naquela época, com apenas dois anos, obviamente ela não fazia ideia que, a partir daquele momento, este lugar viraria também o seu segundo lar nas próximas décadas. Aquela era Myrna, a segunda filha do casal Myrian e José Carlos, futura auxiliar de classe, Coordenadora de Informática, assistente de Orientação Educacional e de Coordenação e, desde 1999, Diretora Pedagógica do Colégio Santo Ivo. “Eu passava muito mais tempo na escola do que em casa, na verdade. Até nos finais de semana e nas férias. Meus pais ficavam trabalhando e eu ficava no parquinho, me divertindo, jogando bola. Às vezes, eu trazia algumas amigas comigo, que adoravam brincar na escola aos domingos. A gente achava o máximo brincar de professora nas salas vazias”, conta Myrna. Caio e Myrna cresceram naquele ambiente escolar, mas nunca receberam qualquer privilégio por serem os filhos do diretor. “Nós sempre fomos tratados exatamente iguais a qualquer outro aluno. Nem eu mesma via o meu pai como pai quando estava na escola. Ele era muito presente nas salas de aula e, para mim, ele era o diretor, a quem eu deveria respeitar, e pronto”, garante Myrna. 42 S ANT O IVO 5 0 AN OS “ EU PASSAVA MUITO MAIS TEMPO NA ESCOLA DO QUE EM CASA, NA VERDADE. ATÉ NOS FINAIS DE SEMANA E NAS FÉRIAS. MEUS PAIS FICAVAM TRABALHANDO E EU FICAVA NO PARQUINHO, ME DIVERTINDO, JOGANDO BOLA. ÀS VEZES, EU TRAZIA ALGUMAS AMIGAS COMIGO, QUE ADORAVAM BRINCAR NA ESCOLA AOS DOMINGOS. A GENTE ACHAVA O MÁXIMO BRINCAR DE PROFESSORA NAS SALAS VAZIAS Myrna de Barros Lima Ibrahim “ O FUTURO VESTE UNIFORME