COLÉGIO SANTO IVO Colégio Santo Ivo 50 anos | Page 43

de 1977 a 1986 Myrian aparece com José Manoel, irmão mais novo do Dr. José Carlos e arquiteto responsável pelo “novo prédio”, e com a então Coordenadora da 1ª à 4ª séries, Lygia Toledo Bruder “ DEPOIMENTO: NAYDA APARECIDA DA SILVA ELEUTERIO Entrei no Santo Ivo, como professora, no início dos anos 1970. Naquela época, Dona Conceição era a Diretora e pude aprender muito com ela. Tenho grande admiração por ela. Rapidamente me afeiçoei a todos na escola e também conquistei a confiança da direção. A Myrian e o Dr. José Carlos me colocaram como assistente de Coordenação em um momento importantíssimo da minha vida. O novo cargo me fez crescer como profissional, já que tive que estudar muito, e me ajudou muito financeiramente também. Mas eu não deixei a sala de aula, não conseguiria. Eu amava o contato com os alunos no dia a dia. Era sincero o amor que as crianças tinham pela professora e vice- versa. Além disso, a evolução da educação é constante. Você nunca pode se acomodar, tem de estar sempre aprendendo. Fiquei muitos anos no Santo Ivo, então vi muitas mudanças por lá também. Minha vida era aquele lugar. Entrava de manhãzinha e saia com o sol se pondo. Eu trabalhava muito, mas adorava. Fiz muitos amigos ali. Nayda Aparecida da Silva Eleuterio, ex-professora e ex-assistente de Coordenação, trabalhou no Santo Ivo de 1972 a 2004. O SEGUNDO LAR Muitas pessoas consideram sua empresa como se fosse sua segunda casa. Mas em poucas famílias, como a Barros Lima, essa situação foi tão verdadeira. “O Santo Ivo nunca foi para mim um meio de ganhar a vida. Ele é a minha vida. Nada mais natural, portanto, que a minha família vivesse isso comigo na mesma intensidade”, diz Dr. José Carlos. Quando ele e Myrian se casaram, em 1972, moravam no bairro da República, no Centro de São Paulo, mais próximos ao escritório de advocacia do diretor do Santo Ivo. Poucos anos depois, no entanto, eles se mudaram para uma casa em Alto de Pinheiros, bem mais perto da escola. Assim que o pequeno filho do casal, Caio, começou a estudar no Santo Ivo, em 1975, Myrian tornou-se a secretária administrativa do colégio. Ela era responsável por toda a organização financeira, do atendimento aos pais, entre outras funções. Sua identificação com a escola, com os funcionários e com as famílias dos estudantes foi imediata. “Ela era muito carinhosa e tinha um grande carisma. Era simples e extremamente educada. Todos gostavam dela”, conta a ex-Coordenadora Isolda. Esse envolvimento do casal Barros Lima acabava refletido nos funcionários e alunos e era sensível o clima familiar que cercava a escola. “O Santo Ivo sempre teve essa aura familiar, no sentido de você se sentir acolhida. Acredito que isso se estende às famílias dos alunos, que sentem esse acolhimento”, diz Isolda O ex-aluno Julio Pita, que estudou na escola a partir de 1979, concorda que era exatamente esse clima acolhedor que imperava. “O Santo Ivo era uma continuidade da minha casa, ou seja, um quintal repleto de amigos e com muitos pais para nos orientar e ensinar. Era uma grande família, na qual não éramos tratados como um número, fazíamos parte dela”, afirma. “Tenho muitas lembranças da quadra de futebol, que tinha uma árvore e uma arara enorme, que participava das nossas atividades, do laboratório, da casa de instrumentos e da hora do lanche, que vendia um pão com carne moída que até hoje nunca comi igual!”, recorda-se o agora economista. S AN T O I V O 5 0 A NOS 39