Já falamos dos vencedores, também é justo falar dos vencidos. Começamos pela Citroën, que acabou por ser a segunda classificada no campeonato de construtores. Com Ostberg e Meeke nos quadros, pode-se dizer que 2015 acabou por não ser a temporada perfeita, mas um mal menor.
É óbvio e evidente que esta Citroën foi feita à imagem de Loeb, mas como o francês já anda longe destas andanças, as dificuldades acentuam-se para a marca francesa.
O saldo global foi o 4º lugar final no campeonato por parte de Ostberg, portanto o melhor depois dos Volkswagen que completaram os três primeiros lugares da geral. O norueguês conseguiu ainda três pódios, 2º no México e Argentina e 3º na Finlandia.
Já K. Meeke, acabou por ver a sua temporada marcada por dois aspectos: primeiro, o facto ter conseguido o seu primeiro triunfo numa prova do WRC, vencendo na Argentina, onde aliás a Citroën fez uma dobradinha histórica; em segundo, a polémica envolvendo o seu “patrão” Y. Matton, com os dois a usarem os meios de comunicação social para enviarem recados. Matton ficou pouco satisfeito com os muitos ralis onde Meeke teve saídas de estrada que comprometeram outros bons resultados ao longo da temporada e que hipotecaram uma boa classificação no final da temporada, colocando em causa o segundo lugar no campeonato de construtores, o que acabou por não acontecer. O verniz parecia estalar entre os dois, mas as coisas seguiram por outro caminho, com Meeke a ver o seu contrato renovado por mais três anos no final da temporada.
Contas feitas Meeke foi 5º no campeonato venceu o seu primeiro rally no WRC, conseguindo ainda mais dois pódios, sendo terceiro na Austrália e segundo a fechar o campeonato no Reino Unido.
A do WRC, vencendo na Argentina, onde aliás a Citroën faz o segundo lugar por equipas e voltou a sentir o sabor das vitórias, numa temporada de altos e baixos.
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