Existem algumas dúvidas para 2015, sendo uma
das mais importantes relacionada com as unidades motrizes dos franceses da Renault: pode a
Renault melhorar os seus motores? Só assim a
equipa poderá ameaçar a Mercedes. Outro desafio para a Red Bull é a substituição de Sebastian Vettel pela jovem promessa Daniil Kvyat.
Não somos fãs do russo, mas em 2014, Kvyat
conseguiu bons pontos para a Toro Rosso e em
2015 de certeza que irá ser essa a sua função.
Conquistar o máximo de pontos possível. A direcção da equipa vai colocar a fasquia mais alta
ao russo para 2015. Se Kvyat não se tornar um
bom “wingman” de Ricciardo, pode ser desmoralizante para piloto e restante equipa. Essa é
uma das dúvidas para 2015 a Red Bull tem de
se preocupar.
a Renault consiga fazer um motor competitivo.
Aliás o discurso da Red Bull passa muito pelo
rendimento da unidade motriz. Newey disse que
não se deve esperar que a equipa lute por títulos este ano pois o défice de performance em
relação à Mercedes deve-se manter. Embora
admita que a Renault irá dar a volta a situação,
a evolução dos motores com uma tecnologia tão
nova é lenta e necessita de mais tempo. Mais do
que exige a evolução de um chassis. Mas com
a Renault a trabalhar mais de perto com a Red
Bull neste ano, podem esperar-se coisas boas
por parte da equipa. Ao nível visual nota-se um
nariz diferente, ao “estilo Mercedes”. O resto das
evoluções ainda não são muito visíveis e a pintura camuflada não ajuda também. Mas tendo
em conta o atraso da Red Bull na conclusão do
carro é normal que nos testes de Barcelona surjam novidades no carro.
Quanto ao carro, a Red Bull já tinha apresentado aquele que provavelmente seria o melhor
chassis do grid em 2014. A receita para 2015 foi
evoluir o carro do ano passado e esperar que
“A nossa meta é reduzir a
diferença e colocar a Mercedes sob pressão, tanto
quanto possível. Nós sabemos o que queremos e
sabemos o que é preciso
fazer para alcançar esse
objetivo. Confio no RB 1, nos
1
pilotos e na nossa estrutura”
Christian Horner
Chicane Motores
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