G.P de Espanha, a 10 de Maio. As primeiras 4
corridas serão para minimizar os estragos pelo
atraso.
Em termos de chassis, a equipa dos energéticos
dá bem conta do recado, com alguns pormenores bastante bons. A mão de Newey nota-se no
RB11, numa altura em que quem supervisiona o
funcionamento do novo chassis é Rob Marshall.
A equipa parece que não quer ficar à deriva, tal
como a Williams e a Mclaren, quando Adrian
Newey sair definitivamente do projecto Red Bull.
O inicio pode ter sido mau mas quem viu a época de 2014 saberá que descartar a Red Bull é
W06. Já Hamilton rodou menos com o carro a ter
pouco prudente. Quanto aos pilotos Ricciardo
problemas, permitindo ainda assim um numero
mostrou-se cauteloso mas optimista e Kvyat,
considerável de voltas. A equipa está apostada
que teve uma estreia má, partindo uma asa na
em aumentar a fiabilidade, o grande calcanhar
primeira volta e sendo obrigado a rodar sem asa
de Aquiles do ano passado. Os alemães estão
durante o resto do dia admitiu que a equipa está
a começar de forma discreta mas que ninguém
ainda longe do nível que deve apresentar.
duvide que são eles os grandes favoritos.
Muito trabalho para a Red Bull
Um facto que não pode escapar à vista, foi a
pouca quilometragem feita pela Red Bull durante os 4 dias de Jerez. Com problemas na unidade motriz que obrigaram a muitas horas de
trabalho dos mecânicos, o RB11 não teve uma
estreia auspiciosa, mas terá sido mesmo uma
semana para esquecer? A Renault, ainda em Jerez, informou que no espaço de um mês a Red
Bull e Toro Rosso terão um motor diferente daquele rodado em Jerez. Vão melhorar o motor
de combustão interna, a bateria e o turbo. A marca francesa anda atrás do prejuízo, dando ideia
que é mesmo muita a diferença da sua unidade
motriz para a da Mercedes.
O problema de a Renault ter de investir em novas capacidades para o seu motor, é que a Red
Bull apenas poderá utilizar o novo “pacote” no
A Mclaren está exageradamente optimista?
Durante 4 dias, começando em Ron Dennis até
a qualquer engenheiro, das boxes da Mclaren
apenas saíam mensagens de optimismo e que
de que, qualquer que fosse o desfecho do dia,
a equipa estava a trabalhar dois passos à frente
dos problemas de Jerez. Na pista viram-se muito poucos pormenores positivos. O carro rodou
pouco e teve muitos problemas a nível eléctrico
e de refrigeração. Problemas pelos quais as ou-
tras equipas passaram no ano passado. Instalar
uma unidade motriz complexa como esta num
F1 dá muito trabalho, mas a equipa conseguiu
acumular algumas voltas ao traçado espanhol.
Já estão preparadas melhorias para os testes de
Barcelona e os japoneses estão a dar tudo para
oferecerem à McLaren um motor competitivo. A
nível de chassis toda a gente elogiou a nova filoChicane Motores
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