Mais um ano horrível. No ano passado as suas prestações foram francamente más mas este ano as performance do C Coupé AMG revelaram-se ainda pior. O carro perdia em média 0.4 seg por Km em certas pistas o que diz bem da diferença de andamento dos Mercedes para os outros adversários. Poderia pensar-se que o regresso de Di Resta faria trazer de volta a aura de campeão da Mercedes mas o britânico não tem tido forma de dar a volta a um muito pouco competitivo carro. Tão pouco competitivo, que foi feita uma reunião com a Audi e a BMW em que ambas acordaram a permissão para que a Mercedes pudesse homologar peças até Setembro (a Audi e a BMW já não podem introduzir peças novas nos carros até ao final de 2015) para além de um teste exclusivo para a Mercedes tentar novas soluções, tudo isto para melhorar o espectáculo. Não se vê este espirito em nenhuma outra modalidade. No meio de tanta adversidade conseguiram vencer já por duas vezes (o que mostra que o DTM é mesmo competitivo e imprevisível) mas apenas têm 88 pontos contra os 251 da Audi e 267 da BMW. Uma diferença abismal. A Mercedes tem de fazer mais e melhor. A estrutura que tem e a história do DTM não lhe permitem ter este tipo de desempenhos. Nurburgring já trouxe sinais positivos mas é preciso mais. Terão de aproveitar bem a benesse dada pelas adversárias e voltar a um nível decente, algo que já não acontece há algum tempo.
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