Chicane Motores Vol1 - Julho de 2014 | Page 15

Danil Kvyat - nota 5

O russo entrou na F1 pela mão da Toro Rosso que não se importou de abrir a bolsa para receber dinheiros vindos da Rússia. Ficamos aziados na altura (e ainda estamos) porque isso custou a entrada de Félix da Costa. Mas o russo tem estado bem até agora. Começou numa toada discreta mas eficaz. O Toro Rosso prometeu mas não evoluiu o suficiente. Mas ainda assim Danil tem dado boa conta de si. Tem cometido ultimamente erros de rookie que não se viram no inicio, mas somos obrigados a admitir que o rapaz não é mau e pode até ser uma boa surpresa no futuro. A forma com se tem apresentado em pista mostra qualidade suficiente para se manter na F1 por algum tempo. E ficamos surpreendidos com a forma como o jovem encarou o seu ano de estreia. Tem pinta de piloto o russo.

Bianchi - nota7

Este é outro que está no nosso top. Jules é piloto da cabeça aos pés. Tem estado ao nível do ano passado ou seja muito bem. No “campeonato dos últimos” tem dominado e marcou este ano os primeiros pontos e logo no Mónaco, uma pista especial para todos os pilotos. O seu futuro passa inevitavelmente pela Ferrari. A única dúvida está no timing. Mas quando estiver num carro a sério, vai dar muito que falar. Este ano já deu. Pontuou e tem levado a Marussia às costas mais uma vez. Nos testes que fez com a Ferrari colocou o monolugar pela primeira vez no primeiro lugar da tabela de tempos. É um talento este francês. Está aqui provavelmente o futuro campeão francês de F1.

Adrian Sutil - nota 3

Não é um piloto que nos agrade muito e pelo que faz em pista não parece ser mais que um piloto mediano. A Sauber está num ano horrível e o carro é péssimo, mas o Line Up da equipa não ajuda. Sutil mostrou ainda muito pouco com o pouco material que tem. Voltou a brilhar no Mónaco mas foi por pouco tempo. Não se viu mais que isso do alemão. Sutil, quanto a nós, nunca será mais que um piloto de meio de tabela, desenrascado. Mas quem dá o que tem…

Marcus Ericsson - nota 2

Foi a surpresa do inicio do ano. Nunca ninguém esperou que fosse o Sueco a ser o escolhido pela Caterham, mais ainda com Robin Frijns nos quadros. Os resultados nas categorias mais baixas não eram um cartão de vista notável. Havia pilotos com mais qualidade para assumir o volante do Caterham. Mas a F1 é assim. E a Caterham está a pagar o preço. O piloto não tem mostrado qualidade para estar na F1. Muitos erros acumulados, pouca velocidade (o carro não ajuda é certo), fazem dele se calhar o pior piloto do grid.

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