Felipe Massa - nota 6
Se o prémio do azarado do ano fosse entregue já, era sem dúvida Massa o vencedor. A sua entrada na Williams parecia ser um recomeço para a sua carreira, demasiado tempo parada na Ferrari a servir de “moço de recados”. Com o ressurgimento da Williams e a experiência de Massa, parecia estar encontrada a fórmula de sucesso. Mas o azar agarrou o brasileiro e não o largou. Acidentes, desistências e erros têm minado uma época que podia ser francamente positiva. Quando esteve livre de problemas, o rendimento de Massa não foi muito diferente do de Bottas, mas o brasileiro não tem conseguido evitar os percalços. Tem qualidade para mais. Veremos se o azar o larga ou ele sabe dar-lhe a volta.
Kevin Magnussen - nota 6
Para nós era o rookie que mais interesse despertava. As prestações que teve no WSR foram, nada mais nada menos, que brilhantes e o seu talento deixava muita gente curiosa. Na primeira corrida fez um brilharete. Foi 2º na sua estreia e tudo parecia estar lançado para uma época notável. Mas o carro que tem a seu dispor não lhe permite voar como quereria. Tem muita qualidade e disso ninguém duvida, mas as indefinições da equipa fizeram o jovem baixar um pouco o seu rendimento. É uma aposta de futuro e não seria nunca julgado por esta época. Tem tudo para ser um futuro campeão. Já se viram coisas boas, mas tem lhe faltado consistência e mais algum "sangue na guelra". Está a ganhar experiência. Vai brilhar muito.
Sérgio Perez - nota 5
Esperávamos mais de Checo. O mexicano tem muito talento, mas a sua cabeça não acompanha as sua mãos e pés. É demasiado inconstante, continua a falhar nas qualificações e não tem mostrado a fibra de outros tempos. Há pouco tempo voltaram os rumores que é de difícil trato e foi esse mesmo factor que levou à sua dispensa na McLaren. Ou seja, junta um desempenho medíocre a uma fama pouco apetecível. Já conseguiu um pódio este ano no Barhain, numa corrida louca onde esteve num nível excelente. Mas o resto do ano tem sido pautado pela irregularidade. Só não leva nota negativa pelo pódio que fez. É criminoso um talento assim não ser aproveitado por completo. Era a nossa aposta para futuro campeão mas enquanto não mudar a forma de pensar nunca conseguirá. Grosjean, embora numa situação diferente soube procurar ajuda e melhorou muito. A humildade de reconhecer os erros pode ser a chave do sucesso.
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