É preciso que as equipas que mereçam recebam
mais. Equipas como a Lotus, a Force India que
têm trabalhado muito bem, mereciam receber
mais por parte da FOM, para poderem crescer
mais e assim ameaçar as equipas de topo. Em
2012 e 2013 a Lotus com metade do orçamento fez melhor que Mercedes, McLaren e Ferrari
até. De que seriam capazes se tivessem mais
dinheiro? A própria Force India já mostrou que
consegue trabalhar com qualidade.Mas enquanto a F1 for demasiado elitista,as equipas vão
ter sempre dificuldade em conseguir patrocinadores e como o dinheiro que vem da FOM não
chega, só há duas soluções. Não gastar e não
ser competitivo… ou arriscar, gastar o que não
se tem e esperar que os resultados compensem.
É neste limbo que as equipas vivem.
F1, quando se viu claramente no ano passado
que as pistas “clássicas” são aquelas que melhor espectáculo proporcionam. A F1 vive dos
fãs e os fãs fazem-se nas pistas. Levar a F1 para
longe de quem gosta da modalidade é um erro.
Bernie Ecclestone faced a fourth day of questioning at the high court.
A F1 precisa de fazer o que sempre fez. Evoluir.
Não ao nível da tecnologia mas sim da filosofia seguida por quem manda. Precisa de ideias
novas, sangue novo. Precisa de ser ver livre de
Bernie. É preciso que o velho se reforme de vez
e que entregue a direcção da F1 a pessoas com
visão de futuro e que queiram atrair novos fãs.
É preciso que a F1 seja publicitada como deve
ser. Que a ideia que as corridas são monótonas
e previsíveis seja erradicada, pois até esse argumento é falso. Quem viu a época de 2014 não
pode dizer que não teve emoção. É preciso que
Quem manda na F1 tem de sair. Custa muito ver a F1 de uma vez por todas deixe de dar tiros nos
a F1 ir para países, com fama de prática de ne- pés.
gócios menos claros e onde Bernie estende a
passadeira vermelha a pessoas que não fazem
boa publicidade. Custa ainda mais ver grandes
pistas serem esquecidas para que o apetite voraz de quem come “à pala” da F1 seja saciado.
Ver que a F1 vai para países como o Azerbaijão,
Emirados Árabes Unidos ou Bahrein cuja a cota
de adeptos de F1 deve ser tão grande como a
de adeptos do Carcavelense (com todo o respeito pelo clube), não faz sentido. Ver investimentos gigantescos como as pistas da Turquia
e da India serem simplesmente riscadas depois
de todo o esforço e dinheiro gasto, mostra o fraco planeamento. É aflitivo ouvir que pistas como
Monza, Spa e Silverstone podem não receber a
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