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Saída da F1 em aberto para a Renault
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Segundo Cyril Abiteboul, chefe de operações da
Renault Sport F1, a reputação da marca francesa não pode ser abalada por causa do estado
dos seus motores na F1 e se isso acontecer, a
marca pode sair do Grande Circo, para além de,
os custos de desenvolvimento dos motores serem exorbitantes e pagos pelos franceses. Abiteboul foi um dos participantes da conferência
de imprensa do GP da Malásia.
O rumor que a Renault pode comprar uma das
equipas do meio da tabela no desporto, não foi
descartado, pelo menos por Franz Tost, que afirmou que a compra da Toro Rosso pela Renault
seria uma óptima oportunidade de dar um passo
em frente. Já os directores da Lotus e da Force
India, negaram categoricamente algum tipo de
conversações entre eles e a marca de motores
francesa, para a aquisição das suas equipas.
Para Christian Horner, director da Red Bull, se a
Renault sair da F1 ou deixar de fornecer motores
à equipa austríaca, o passo mais provável para
a sua equipa, será a também saída do desporto. Horner tem a certeza que a Ferrari não venderá os seus motores aos Bull´s e a Mercedes
já confirmou que também não o fará, levando a
Red Bull, isto na pior das hipóteses, a não ser
competitiva, logo a F1 não trará nenhum valor à
marca Red Bull.
Equipas concordam em aumentar para 5 motores para
2015
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Depois do GP da Austrália ter sido um flop para todos os envolvidos, as equipas chegaram a acordo
em aumentar para 5 motores que poderão ser utilizados este ano. Até agora, o número de motores
tinha sido reduzido para 4, para também reduzir os custos das equipas, mas depois de na Austrália
algumas equipas terem sido obrigadas a trocar já de motores, logo na primeira ronda do Mundial,
a decisão foi unânime.
A decisão das equipas tem ainda de ser ratificada pela FIA, mas não parece haver oposição da federação internacional, já que a resolução de ter apenas 4 motores, para além de cortar nos custos,
foi pensada na fiabilidade que as unidades motrizes apresentariam este ano, sendo a segunda época com os motores híbridos, mas depois do que aconteceu na Austrália, a FIA tem de dar o braço a
torcer. Foi realmente um passo atrás no desporto e algo terá de se fazer. Para já esta decisão vem
dar algum fôlego às equipas.
52 | Chicane Motores