Chicane Motores Vol. 3 (mensal) | Page 52

breves Saída da F1 em aberto para a Renault _______________________________________________________________________________________ Segundo Cyril Abiteboul, chefe de operações da Renault Sport F1, a reputação da marca francesa não pode ser abalada por causa do estado dos seus motores na F1 e se isso acontecer, a marca pode sair do Grande Circo, para além de, os custos de desenvolvimento dos motores serem exorbitantes e pagos pelos franceses. Abiteboul foi um dos participantes da conferência de imprensa do GP da Malásia. O rumor que a Renault pode comprar uma das equipas do meio da tabela no desporto, não foi descartado, pelo menos por Franz Tost, que afirmou que a compra da Toro Rosso pela Renault seria uma óptima oportunidade de dar um passo em frente. Já os directores da Lotus e da Force India, negaram categoricamente algum tipo de conversações entre eles e a marca de motores francesa, para a aquisição das suas equipas. Para Christian Horner, director da Red Bull, se a Renault sair da F1 ou deixar de fornecer motores à equipa austríaca, o passo mais provável para a sua equipa, será a também saída do desporto. Horner tem a certeza que a Ferrari não venderá os seus motores aos Bull´s e a Mercedes já confirmou que também não o fará, levando a Red Bull, isto na pior das hipóteses, a não ser competitiva, logo a F1 não trará nenhum valor à marca Red Bull. Equipas concordam em aumentar para 5 motores para 2015 _______________________________________________________________________________________ Depois do GP da Austrália ter sido um flop para todos os envolvidos, as equipas chegaram a acordo em aumentar para 5 motores que poderão ser utilizados este ano. Até agora, o número de motores tinha sido reduzido para 4, para também reduzir os custos das equipas, mas depois de na Austrália algumas equipas terem sido obrigadas a trocar já de motores, logo na primeira ronda do Mundial, a decisão foi unânime. A decisão das equipas tem ainda de ser ratificada pela FIA, mas não parece haver oposição da federação internacional, já que a resolução de ter apenas 4 motores, para além de cortar nos custos, foi pensada na fiabilidade que as unidades motrizes apresentariam este ano, sendo a segunda época com os motores híbridos, mas depois do que aconteceu na Austrália, a FIA tem de dar o braço a torcer. Foi realmente um passo atrás no desporto e algo terá de se fazer. Para já esta decisão vem dar algum fôlego às equipas. 52 | Chicane Motores