ANALISE | RALI DO MEXICO
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Sébastien Ogier
Mais um rali e mais uma vitória para o francês da
Volkswagen. Venceu de forma clara, talvez nem
o próprio contava em ganhar um rali tão duro, de
forma tão à-vontade como Ogier o conseguiu.
“Seb” foi vendo a concorrência mais perigosa
se “auto eliminar”, e os mais audazes resistentes, Mikkelsen e Ostberg, nunca foram uma verdadeira ameaça à sua liderança. A sua luta foi
mesmo com os difíceis troços mexicanos sempre traiçoeiros, mas que sempre passou sem
grandes sustos pelo caminho. Foi uma prova de
gestão inteligente, que o levou à sua 27ª vitória
em ralis no mundial, tornando-se deste forma o
terceiro piloto com mais vitórias de todos os tempos, ultrapassando o mítico Carlos Sainz. Três em três é o saldo de uma temporada que se arrisca
a ser um autêntico passeio para Ogier, a tabela classificativa não engana. Venha a Argentina.
Mads Ostberg
Boa prova para o piloto norueguês da Citroën
que conseguiu desta forma a sua melhor prestação desta temporada. Sem ritmo para atacar
Ogier, Ostberg bateu-se numa bonita luta pela
segunda posição com Mikkelsen, que lhe acabou por ser favorável. Sai do México motivado,
para a prova argentina que se segue, mais um
rali ao estilo que o piloto da marca francesa gosta. De facto é em ralis com pisos em terra que
este norueguês se revela. Nota bem positiva e
o quanto ele e a sua equipa precisavam de um
resultado assim.
Andreas Mikkelsen
Depois de um grande rali na Suécia, onde quase
lhe valia a sua primeira vitória no mundial WRC,
o jovem piloto da Volkswagen chegava motivado a repetir um bom resultado. Apesar de tudo,
não foi um mau resultado este 3º lugar final, mas
também deixa bem a nu que ainda tem muito
para aprender, particularmente face ao seu colega de equipa, S. Ogier. Se quiser ombrear taco
a taco com ele. Um pódio é sempre um pódio e
Mikkelsen já deixa para trás na classificação J.
M. Latvala, assumindo-se como o segundo homem da marca germânica. Bom trabalho.
22 | Chicane Motores