As respostas a quase todas estas perguntas é a mesma. Um grande e redondo não! Nem Latvala
conseguiu bater Ogier, aliás a única coisa onde Latvala conseguiu bater foi mesmo numa perda no
segundo dia de prova, deitando tudo a perder no que na luta pelos pontos dizia respeito. Nem Mikkelsen ousou desta vez bater-se com o “seu chefe de fila”, nem Mekke conseguiu terminar a prova
nos pontos, voltando a não evitar mais saídas de estrada, nem tão pouco Neuville e a Hyundai
conseguiram pressionar Ogier na luta pela vitória, com o piloto belga também ele a não evitar as armadilhas de um rally muito duro, talvez o mais exigente para pilotos e carros de toda a temporada.
O primeiro dia de prova como habitual no méxico é destinado a duas especiais curtas, mais
de exibição pelas ruas de Guanajuato, onde as
diferenças entre os pilotos são curtas e nenhumas elações se podem retirar daqui. Tudo ao
centésimo.
O segundo dia de prova, o primeiro “ a sério”,
trazia 8 especiais com o destaque para a dupla
passagem pelo “El Chocolate” que com a extensão de 44km. Mas foi logo na primeira especial
do dia que todas as atenções ficaram viradas,
e talvez o assunto que mais marcou toda a prova. Na primeira passagem por Los Mexicanos
O. Tanak capotou o seu Ford Fiesta RS WRC
dentro de um lago, num momento muito complicado para a dupla Estónia da M-Sport. Viveram-se momentos de pânico na entre os membros
do Staff da equipa britânica, que nada souberam acerca dos seus homens durante 17 minutos. Felizmente tanto o piloto como o navegador
saíram rapidamente dentro do carro, sem ferimentos ou mazelas e apenas com um grande
susto para recordar. O Ford, esse em escassos
segundos ficou completamente submerso.
A corrida continuava, mas não para todos, pois
na especial seguinte a mais longa do dia, continuavam as baixas e desta vez Paddon, Meeke e
Kubica a “ficarem por terra”, numa especial que
se demonstrou demolidora.
Na frente era Ogier que já liderava, com Neuville
a poucos segundos do francês e Latvala fechava os lu