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De acordo com o baiano que voa sobre o gelo, ao se apresentar com mais dois atletas brasileiros no centro de treinamento em Lake Placid, vila nas Montanhas Adirondack no Condado de Essex, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, foi colocado dentro do carro e empurrado para descer. “Cheguei no local de treinamento com o pensamento de que iriam nos apresentar detalhes do esporte e nos deixar ambientados com tudo. Porém, não foi bem assim. Simplesmente o treinador falou pra sentarmos no bobsled, baixarmos a cabeça e não levantarmos pra nada. Fiquei morrendo de medo. Até porque sou meio medroso, se me chamarem pra andar de balão, montanha russa, ou paraquedas, é melhor que nem perca tempo porque não vou. (risos) Mas dai pensei que, como já estava ali dentro, era melhor ir com tudo. E a loucura é que foi amor a primeira vista. Depois da primeira descida, nunca mais quis largar”.

Edson fez parte da primeira equipe de Bobsled brasileira, e desde então já são três olimpíadas representando as cores verde e amarela. “Estou desde a primeira equipe. Começaram junto comigo o Rodrigo Paladino, Cristiano Paes, Edson Trindade, Eric Maleson e Matheus Inocencio. Após esse inicio, muitas mudanças aconteceram. Mas entre todo esse período, tive a grande oportunidade de ir a Salt Lake City, nos Estados Unidos, nas olimpíadas de 2002, e Torino, na Itália, em 2006. No ano passado (2014), participei das Olimpíadas de Sochi, na Rússia. ”

De acordo com o baiano que voa sobre o gelo, ao se apresentar com mais dois atletas brasileiros no centro de treinamento em Lake Placid, vila nas Montanhas Adirondack no Condado de Essex, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Ele simplesmente foi colocado dentro do carro e empurrado para descer. “Cheguei no local de treinamento com o pensamento de que iriam nos apresentar detalhes do esporte e nos deixar ambientados com tudo. Porém, não foi bem assim. Simplesmente o treinador falou pra sentarmos no bobsled, baixarmos a cabeça e não levantarmos pra nada. Fiquei morrendo de medo. Até porque sou meio bunda mole, se me chamarem pra andar de balão, montanha russa ou paraquedas, é melhor que nem perca tempo porque não vou. (risos) Mas dai pensei que como já estava ali dentro, era melhor ir com tudo. E a loucura é que foi amor a primeira vista. Depois da primeira descida nunca mais quis largar”.

"E a loucura é que foi amor a primeira vista. Depois da primeira descida, nunca mais quis largar”

VIDA DE ATLETA